Por Thiago Zampieri, CEO e cofundador da Corelab
A inovação e a tecnologia têm sido os principais motores da economia global nas últimas décadas, impulsionando o crescimento de negócios e a criação de novos mercados. E, sim! Empreender neste segmento significa investir em um cenário rotativo, flexível e, na maioria das vezes, mutável. De qualquer forma, como em todas as áreas da indústria, chegar ao resultado exige cautela e, sobretudo, paciência.
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a maioria das empresas fecha as portas antes mesmo de completar um ano de vida. Segundo a Pesquisa de Produtos e Serviços de Inovação (PPSI) 2019, do IBGE, 25,2% das empresas inovadoras encerraram suas atividades em 2018, enquanto a taxa de mortalidade das empresas não inovadoras foi menor, 21,4%. Essa diferença se baseia em um contraste de comportamento: respeitar os processos de desenvolvimento e escala, a fim de aumentar as chances de garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo.
É pertinente dizer que uma parcela considerável dos empreendedores em tecnologia e inovação possuem pouca paciência e tempo menor ainda para esperar resultados. Com um senso comum formado sobre a área, pessoas com o mínimo interesse de investir neste universo chegam aos primeiros passos já com uma fome insaciável de sucesso.
A aceleração artificial do ciclo de desenvolvimento de produtos é uma consequência. Inovações tecnológicas, por sua natureza disruptiva, frequentemente demandam a exploração de territórios desconhecidos, a experimentação de abordagens inovadoras e a resolução de desafios técnicos complexos. Esse processo é gradativo e requer uma dedicação que é inalcançável de uma hora para outra.
O resultado de agir de forma impulsiva é uma tomada de decisões precipitada, que além de comprometer a qualidade e a viabilidade dos produtos desenvolvidos, respinga nos resultados da empresa. A pressão por resultados rápidos aumenta o risco de insucesso e prejudica a reputação, a imagem e os pilares necessários para uma boa cultura organizacional.
Não adianta chegar com “os dois pés no peito”. Decisões tomadas de forma fragmentada e desarticulada, sem considerar o impacto, justificam os dados de fechamento de empresas de inovação ou tecnologia em pouquíssimo tempo de funcionamento.
Para superar o desafio da impaciência, é crucial se manter resiliente e reforçar a capacidade de aprender com os fracassos. A mata do vizinha pode até ser mais verde, mas por trás dela, houve um processo intenso de equilíbrio e complacência, para regar o gramado, e superar possíveis problemas.
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Redação tecflow
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