Após um pico de investimentos no lançamento do 5G, o setor de telecomunicações brasileiro viu os investimentos estabilizarem no primeiro semestre de 2024. As principais operadoras de telecomunicações, incluindo Telefônica Brasil, Claro, TIM, Oi e Algar Telecom, investiram R$ 15,8 bilhões (US$ 2,77 bilhões) no período, um valor praticamente estável em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Conexis Brasil Digital.
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No segundo trimestre, as empresas destinaram R$ 8,2 bilhões em investimentos, levemente abaixo dos R$ 8,4 bilhões registrados no ano anterior. Marcos Ferrari, presidente-executivo da Conexis, destacou que o comportamento de investimento intenso seguido por uma estabilização foi observado anteriormente com a chegada do 4G. “Entre 2020 e 2022, houve um grande volume de investimentos para preparar a infraestrutura do 5G, e agora entramos em uma fase de estabilização”, afirmou Ferrari.
Redirecionamento de investimentos e reestruturação das operadoras
Com a desaceleração dos gastos, as operadoras estão redirecionando seus investimentos de capital (capex). Empresas como Telefônica, TIM e Algar Telecom estão focando em otimizar seus recursos, enquanto a Oi, em meio à sua segunda recuperação judicial, reestrutura seus negócios e se reposiciona para atender o mercado B2B de TIC. Já a Telefônica tem buscado reduzir sua relação entre capex e receita, uma abordagem que, segundo grandes empresas de tecnologia, contrasta com a necessidade das telecomunicações de ampliarem sua infraestrutura de rede.
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Receita do setor apresenta leve crescimento
As empresas do setor também registraram um crescimento de receita no segundo trimestre. A receita bruta alcançou R$ 72,5 bilhões, uma alta ajustada de 0,7% em relação ao ano anterior, revertendo uma tendência de queda nos últimos anos. Essa recuperação foi possível, segundo a Conexis, pela retomada de parte das perdas inflacionárias após a pandemia. Os serviços de telefonia móvel e banda larga fixa cresceram 4,2% e 2,9% acima da inflação, respectivamente. Em contrapartida, serviços tradicionais, como telefonia fixa e TV paga, sofreram uma queda de 7,4% no período.
Essa estabilização nos investimentos, somada à recuperação de receita em alguns segmentos, aponta para uma transição do setor, que agora se concentra em otimizar os recursos existentes enquanto se prepara para o futuro das telecomunicações.
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Redação tecflow
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