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Pouco depois do último Natal, astrônomos identificaram um asteroide batizado de 2024 YR4, uma rocha espacial com tamanho estimado entre 40 e 100 metros de comprimento. Após simulações de suas possíveis órbitas futuras, os cientistas estimam que há uma chance de 1,3% de o objeto colidir com a Terra em 22 de dezembro de 2032.
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Apesar de o percentual parecer preocupante, especialistas afirmam que não há motivos para alarme. “Não é um valor que dá para ignorar, mas também não há necessidade de ficar acordado à noite”, afirmou David Rankin, observador de cometas e asteroides da Universidade do Arizona.
O risco, no entanto, pode diminuir conforme mais dados sejam coletados. Segundo Andy Rivkin, pesquisador do Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins, a detecção antecipada do asteroide demonstra a eficácia dos sistemas de monitoramento planetário.
Como o asteroide foi descoberto?
O 2024 YR4 foi identificado pelo Sistema de Alerta Precoce de Impacto de Asteroide (ATLAS), um conjunto de quatro telescópios financiados pela NASA e distribuídos pelo mundo. O telescópio no Chile detectou a rocha em 27 de dezembro, dois dias depois de sua maior aproximação da Terra.
Agora, o asteroide está se afastando rapidamente, o que torna sua observação mais difícil. Entretanto, novas medições estão sendo feitas para refinar sua trajetória.
Qual o tamanho e o impacto potencial do 2024 YR4?
De acordo com o Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra da Agência Espacial Europeia, o asteroide tem entre 40 e 100 metros de comprimento. Se atingir a Terra, poderá causar estragos significativos.
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Um asteroide de 40 metros teria impacto semelhante ao evento de Tunguska, que devastou 2.070 km² de floresta na Sibéria em 1908.
Se tiver 100 metros, pode destruir uma cidade inteira ou, caso caia no oceano, gerar um tsunami devastador.
A estimativa precisa do tamanho só poderá ser feita quando o asteroide passar novamente próximo à Terra, em 17 de dezembro de 2028.
Como a chance de impacto é calculada?
Os astrônomos utilizam softwares avançados, como o Sentry, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, para rastrear a trajetória de objetos próximos à Terra. Atualmente, o 2024 YR4 está na “Lista de Riscos” da agência, pois sua chance de impacto ainda não pode ser descartada.
A Escala de Torino, que classifica o risco de impacto de asteroides, atribuiu um nível 3 ao 2024 YR4. Isso significa que ele requer atenção, mas ainda não representa uma ameaça iminente. Apenas um asteroide, o Apophis, recebeu classificação superior (nível 4) antes de ser descartado como risco nos próximos 100 anos.
A chance de colisão pode aumentar?
Na maioria dos casos, à medida que mais observações são feitas, as chances de impacto são reduzidas. Os astrônomos esperam que ocorra o mesmo com o 2024 YR4.
Como o asteroide está se tornando cada vez mais difícil de observar, cientistas garantiram tempo extra em telescópios de grande porte até abril de 2025 para coletar mais dados. A próxima grande oportunidade para medições ocorrerá em dezembro de 2028, quando ele passará mais uma vez próximo à Terra.
O que pode ser feito caso a colisão seja confirmada?
Caso futuras análises confirmem um risco real de impacto, há estratégias para mitigar o perigo. Entre elas, está o envio de uma nave para desviar a trajetória do asteroide, técnica já testada com sucesso pela NASA na missão DART em 2022.
Se não houver tempo para tal manobra, os governos poderão planejar evacuações para reduzir os danos.
Resumo: devemos nos preocupar?
Por enquanto, não. Os especialistas acreditam que a chance de impacto cairá conforme novos dados forem coletados. Mas, caso a ameaça se torne real, há planos para evitar ou minimizar os danos de uma colisão.
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Redação tecflow
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