Por: Manuela Oliveira é advogada especializada em Direito Digital
Para muitas pessoas, guardar senhas é uma prática desafiadora. Contas bancárias, redes sociais, e-mails e até mesmo sites que exigem login desenvolvem estratégias complexas, dificultando a memorização. Essa dificuldade pode se tornar uma porta de entrada para cibercriminosos, que exploram vulnerabilidades para duplicar credenciais, aplicar golpes financeiros e invadir a privacidade dos usuários.
- Siga o tecflow no Google News!
- Participe dos nossos canais no Twitter,Telegram ou Whatsapp!
- Confira nossos stories no Instagram e veja notícias como essa!
- Siga o tecflow no Google Podcast e Spotify Podcast para ouvir nosso conteúdo!
- Anuncie conosco aqui ou apoie o tecflow clicando neste link
Para prevenir esse tipo de problema, profissionais especializados em programação e desenvolvimento de aplicativos criaram o chamado cofre de senhas. Normalmente criptografado, ele permite que os usuários armazenem de forma segura diversos dados, senhas sigilosas e logins de diferentes contas.
De acordo com a advogada Manuela Oliveira, especialista em direito digital e sócia do escritório Marques & Oliveira Advogados, a adoção desse tipo de ferramenta pode aumentar a proteção contra crimes digitais em até 90%.
“Hoje, as plataformas solicitam a criação de senhas fortes, contendo um mínimo de 12 caracteres, além de letras maiúsculas, minúsculas e números. Porém, mesmo utilizando esse tipo de aplicativo, ainda há uma pequena chance de invasão. A principal vantagem do cofre de senhas é a criptografia avançada, que proporciona maior segurança ao usuário. Além disso, os dados são armazenados na nuvem por meio de um protocolo HTTPS”, explica Manuela.
Cielo abre inscrições para o segundo ciclo do Programa de
A Cielo, referência em soluções de pagamentos no País, está com inscrições abertas até o dia 27 de abril para o…
Brasil ganha novo centro de pesquisa em Inteligência Artificial em
Um novo hub de pesquisa em Inteligência Artificial acaba de ser inaugurado em São Paulo por meio de uma parceria…
STF derruba taxa de R$ 26 mil cobrada por Poços
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que é inconstitucional a cobrança de uma taxa de R$ 26,3 mil…
Investir em energia solar no Brasil deve ficar mais caro:
O investimento em energia solar no Brasil está prestes a enfrentar um novo obstáculo. Desde novembro de 2024, a tarifa…
Demissões na Dataprev geram reação de entidades e sindicatos: 92
A Dataprev anunciou nesta sexta-feira, 17 de abril, a demissão de 92 funcionários, provocando forte reação entre entidades representativas e…
Coinbase vê sinais de novo “inverno cripto” e adota postura
A Coinbase, uma das maiores plataformas de negociação de criptomoedas do mundo, emitiu um sinal de alerta para o mercado….
A especialista ressalta que decifrar criptografias modernas é uma tarefa extremamente difícil. Caso um invasor tente acessar o cofre, ele não conseguirá obter informações utilizáveis. “Aplicativos como LastPass, Authy e AppLock realizam a criptografia das credenciais. Assim, mesmo que um hacker consiga acesso ao banco de dados, ele só encontrará códigos criptografados, sem possibilidade de utilizá-los para fraudes”, detalha Manuela.
Com isso, tanto usuários quanto empresas podem aumentar a segurança de suas informações confidenciais, reduzindo significativamente as chances de incidentes virtuais.
*Manuela Oliveira é advogada especializada em Direito Digital, atuando no estado de São Paulo na solução de demandas relacionadas à proteção de dados, segurança da informação e crimes cibernéticos. Sócia do escritório Marques & Oliveira Advogados, Manuela auxilia empresas e indivíduos na adequação à legislação digital, mitigação de riscos e defesa em casos de violações de privacidade e segurança online.
Faça como os mais de 10.000 leitores do tecflow, clique no sino azul e tenha nossas notícias em primeira mão! Confira as melhores ofertas de celulares na loja parceira do tecflow.
