
Por Sthevo Batista
O Brasil possui um lugar de destaque e ascensão no mercado de segurança cibernética, e essa crescente tende a atingir outros patamares nos próximos anos. O país representa o maior mercado em cibersegurança da América Latina e, em projeções feitas pela Mordor Intelligence, pode alcançar USD 4,85 bilhões em 2027 nesse setor. Diante de um cenário tão favorável, como as empresas podem assegurar a proteção de seus ativos, sem riscos à sua perpetuidade?
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Para além da premissa “Quem não é visto, não é lembrado”, neste caso, podemos observar que “Quem não é visto, não é atacado”. Ao colocar-se na dianteira e virar referência no mercado de cibersegurança, o Brasil também passa a enfrentar um alto número de ataques. Foi apontado, por meio de dados divulgados pela Check Point Research (CPR), que obtivemos um aumento de 67% dos ataques cibernéticos no segundo trimestre de 2024.
Essa situação está alinhada com o alto investimento que vem ocorrendo no setor, desde a pandemia, por parte das organizações. Quanto maior o investimento e o número de usuários, maiores serão as oportunidades de ataques. A partir disso, os hackers cometem diferentes cibercrimes, como malwares e ransomware, deixando evidente a fragilidade que certos sistemas sofrem e a inexperiência de equipes.
Diante de um ataque, as empresas passam a vivenciar um cenário turbulento e a enfrentar consequências irreversíveis, desde a paralisação de sistemas e redes, que pode interromper todo o processo da cadeia de suprimentos; até a perda financeira, como roubo de dados ou sequestro de arquivos (ransomware). Visto o nível do ciberataque, o efeito pode recair sobre a imagem e reputação, levando à queda de clientes e parceiros de negócios.
Por mais inevitáveis que sejam esses ataques, buscar segurança é fundamental. O primeiro passo é investir em equipamentos modernos e softwares de gestão robustos que permitam a implementação de um sistema antivírus, juntamente com soluções avançadas de segurança, como o EDR (Endpoint Detection and Response) e o XDR (Extended Detection and Response), que monitora e responde às ameaças rapidamente.
Para evitar problemas maiores, também são fundamentais utilizar ferramentas de RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto), pois ajudam a manter os dispositivos sempre na última versão e identificar desatualizações de software que implicam em vulnerabilidade de segurança. Aliado aos investimentos em softwares e hardwares, também é necessário contar com uma equipe de TI experiente no assunto, pois é ela que estará à frente quando o problema surgir.
Para certas empresas, esse cenário é uma realidade distante e encontrar o caminho até ele pode ser complexo, tornando-se necessário estar acompanhado de uma consultoria experiente que não só faça a implementação, mas que auxilie no melhor processo, desde a instalação até o treinamento da equipe para lidar com as novas mudanças. Isso permitirá maximizar a eficiência e reduzir as falhas.
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E, como todo cuidado é pouco no universo da cibersegurança, é fundamental ficar de olho em estratégias e novidades que podem surgir. Entre elas, destaca-se o conceito de Zero Trust, que se baseia no princípio de ‘nunca confiar, sempre verificar’. Essa abordagem exige a autenticação e verificação contínua de identidade para todos os usuários, dispositivos e aplicações que tentam acessar recursos, independentemente de estarem dentro ou fora da rede, garantindo maior segurança no dia a dia. Assim como o cofre ou gerenciador de senhas, que irá armazená-las e protegê-las junto a outras informações confidenciais em um local criptografado, além de gerenciar senhas complexas e únicas para diferentes contas.
E, mediante um evento de emergência, as empresas que contarem com um plano de continuidade de negócios (PCN) terão maior resiliência e capacidade de recuperação, pois, por meio de um conjunto de estratégias e procedimentos, possibilita o funcionamento até em casos de ataques.
Ao compreender que o investimento em cibersegurança possibilita a sobrevivência da sua empresa em um mercado competitivo, isso a colocará um passo à frente da concorrência. Isso porque a ação protege não apenas os dados e o sistema contra ameaças, assim como a reputação corporativa, garantindo, por consequência, a segurança dos clientes.
Sthevo Batista é diretor da SPS Tech.
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Redação tecflow
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