Startup Gentelab quer revolucionar mercado de conteúdo educacional corporativo

A Gentelab tem atualmente 20 colaboradores, entre equipe de tecnologia, produção de conteúdo, vendas e operacional.

A Gentelab, startup que desenvolve serviços e conteúdos educacionais corporativos, surgiu com o objetivo de solucionar problemas muito específicos: customizar a experiência da educação; aumentar o engajamento em relação aos conteúdos oferecidos por universidades corporativas brasileiras a empresas; e mensurar a efetividade do ensino. 

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Para realizar tal objetivo, os fundadores da empresa, o CEO, Ricardo Shinyashiki, e a CPO, Luciana Ogusco, começaram a implementar uma série de testes até desenvolverem o modelo de negócios que a startup tem hoje.  Shinyashiki explica que a empresa desenvolve dois grandes produtos: licenciamento de conteúdo para universidades corporativas, plataformas B2C e faculdades EAD (Ensino à Distância); e o desenvolvimento de um ambiente de aprendizagem, que consiste no licenciamento de conteúdo mais a construção de plataforma de streaming. 

Shinyashiki destaca que o grande diferencial da startup, no entanto, é o foco na experiência como um todo, que passa pela análise de dados. Nesse sentido, a Gentelab não é nem uma produtora de conteúdo e nem uma plataforma, mas um ecossistema de aprendizagem contínua, que oferece: plataforma de ensino, biblioteca de conteúdos de especialistas, dados e análise de performance.

Um exemplo de como a coleta e análise de dados funciona para melhorar o engajamento dos usuários em relação ao produto se encontra na escolha dos conteúdos oferecidos pela plataforma. A CPO da Gentelab explica que a seleção ocorre em duas etapas. Inicialmente é feita uma curadoria com o cliente.

“Nesse momento ouvimos suas necessidades, compreendendo quem é seu público-alvo e quais os objetivos e metas com relação ao produto”, explica. 

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Com estas informações em mãos, são disponibilizados os conteúdos, que, em um primeiro momento, são apresentados em grandes temas. A partir daí, entra a experiência do usuário, que funciona como um segundo crivo. De acordo com Ogusco, nesta etapa, avalia-se o engajamento dos usuários na plataforma.

“Os conteúdos mais consumidos e lidos até o final etc. Todos esses dados são utilizados para incrementar os conteúdos e a funcionalidade da plataforma”, diz. 

Entre os grandes temas trabalhados na plataforma da Gentelab estão: inteligência emocional; gestão e liderança; criatividade e inovação; e negociação e vendas. Por meio de vídeos claros e objetivos, artigos, materiais ilustrados (mapas mentais e infográficos) e outros recursos, tais como quiz, planos de ação e resenhas, os usuários podem aprender, entre outros assuntos, como: serem líderes conscientes e em tempos de crise; gerirem o futuro; inovar dentro das corporações; viverem sem ansiedade; desenvolverem métodos de alta performance; liderarem um time de vendas e construírem autoridade para vendas. 

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A fonte dos conteúdos disponibilizados pela Gentelab são especialistas com conhecimento já validado – em sua maioria, autores renomados na área de desenvolvimento pessoal e profissional. Para 2021, Ogusco promete uma novidade nesta seara: a participação de profissionais gabaritados com forte atuação no mercado de startups. “O objetivo é trazer conteúdo atualizado sobre este segmento”, explica. 

Surgimento, crescimento e expectativa 

A Gentelab teve início em março de 2020, mas a semente para a criação da startup começou a germinar alguns anos antes, em 2015. Na ocasião, Ricardo Shinyashiki viajava pelo continente africano realizando trabalhos voluntários na área educacional e percebeu que as vilas onde havia escolas estruturadas contavam com desenvolvimento pessoal e econômico muito maior.

“Eu voltei pensando que precisávamos criar uma iniciativa de educação e entretenimento em que as pessoas pudessem trabalhar, aprender, estudar, assistir”, conta. 

Inicialmente, já com a ajuda de Luciana Ogusco começaram a desenvolver cursos de curta duração com trilhas específicas para serem aplicadas no dia a dia. A ideia foi amadurecendo a longa dos anos até chegar a Gentelab. 

A startup foi fundada em plena pandemia e nesse período tão conturbado, no qual a demanda por conteúdo online cresceu vertiginosamente, o faturamento da empresa ultrapassou R$ 1 milhão. Shinyashiki pondera, contudo, que apesar de 2020 ter sido o ano que muitas empresas tiveram que contratar serviços digitais por necessidade, 2021 será o período no qual haverá uma procura por excelência e funcionalidade nessa área. Nesse sentido, conforme o CEO da Gentelab, a expectativa é que a startup quadruplique seu faturamento no ano em curso. 

De acordo com Shinyashiki, 2020 foi um ano de construção e validação e projeção.

“Tivemos um bom faturamento, com engajamento altíssimo e, principalmente, não perdemos nenhum cliente”, diz. Mas, segundo o CEO da Gentelab, espera-se muito mais de 2021. “Este será o ano da consolidação”, diz. 

gentelab

A Gentelab tem atualmente 20 colaboradores, entre equipe de tecnologia, produção de conteúdo, vendas e operacional.

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Marciel

Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.

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