5 fatos sobre a segurança das criptomoedas

As criptomoedas têm atraído cada vez mais a atenção

As  criptomoedas têm atraído cada vez mais a atenção. As  criptomoedas têm atraído cada vez mais a atenção.As  criptomoedas têm atraído cada vez mais a atenção. Um dos fortes motivos tem sido o seu desempenho. No mais recente rali do ativo, agora em abril, o Bitcoin alcançou a cotação recorde de US$ 65 mil, em valorização de mais de 120% em 2021. 

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No entanto, histórias de investidores que perderam seus  Bitcoins ou que foram roubados, após invasões de  hackers contribuem para aumentar o receio e a desconfiança na hora de considerar a compra da criptomoeda.

O que pouco se sabe, contudo,  é que a infraestrutura operacional aplicada em bancos digitais ou corretoras que operam com ativos virtuais  não é tão diferente daquela utilizada nos bancos convencionais.

“A era do faroeste do Bitcoin passou. Agora o negócio de criptmoedas está se profissionalizando, com as  corretoras e bancos de cripto  seguindo o padrão do mercado financeiro”, explica o especialista em segurança de sistema de informação, Marco Carnut, Chief Technology Officer(CTO) do Zro Bank – primeiro banco digital  multimoedas do país a oferecer transações financeiras em Real e em Bitcoin.  

A seguir, o especialista apresenta cinco pontos importantes que envolvem o sistema de segurança das moedas digitais.

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1.Criptografia e tecnologia blockchain garantem transparência nas transações

Da mesma forma que as moedas fiduciárias ficam guardadas nas nossas carteiras, os criptoativos ficam armazenados em uma carteira virtual, no  computador ou celular do investidor. Todas as negociações são registradas e mantidas criptografadas  em uma espécie de banco de dados, conhecido como blockchain – que nada mais é do que a tecnologia base das criptomoedas. Essa inovação  garante que as transações financeiras sejam realizadas de forma confiável, transparente e segura.

2.Carteira auto-custodiante: autonomia que envolve riscos

Basicamente existem dois caminhos para se investir em criptomoedas: por meio  das corretoras e bancos digitais, como o Zro Bank, ou  pelas carteiras auto-custodiantes, nas quais a chave mestra de acesso fica armazenada no celular ou computador do investidor.

“Neste último caso, se o investidor esquecer a senha, perder o celular ou se o computador pifar e não tiver backup, por exemplo, o investimento é todo perdido. A quantidade de pessoas que já vi perderem dinheiro foi muito grande. Por isso, aos investidores iniciantes recomenda-se deixar a administração sob custódia de um banco ou corretora que opere com criptmoedas”, alerta Marco Carnut, CTO do Zro Bank.

3. Custódia terceirizada dos Bitcoins

Ao usar essas instituições, os investidores terceirizam a responsabilidade da custódia, ou seja, o armazenamento dos ativos, a equipes muito bem treinadas, que dispõem dos melhores recursos tecnológicos para impedir uma invasão e recuperar algum acesso perdido.

“Se  um cliente esquece a senha ou PIN de acesso ao aplicativo, temos meios seguros para que ela recupere seu acesso e, principalmente, seus investimentos ”, afirma Carnut.

4.  Cold wallet, herança dos grandes bancos

Apesar de toda a inovação desse novo sistema financeiro, algumas práticas operacionais e de segurança adotadas pelos bancos tradicionais também são aproveitadas pelos bancos e corretoras que operam com criptoativos. Um desses recursos é a cold wallet.

“Quando o cliente deposita seus Bitcoins no Zro Bank, uma parte é utilizada para manter o fluxo de transações e outra fica armazenada offline, totalmente apartada dos sistemas computacionais do banco”, explica Carnut.

Segundo o executivo, o objetivo dessa carteira remota, apartada dos sistemas computacionais do banco, é a proteção de invasões que comprometeriam a saúde financeira das instituições.

“Não é uma prática diferente da adotada pelos grandes bancos, que mantém o cofre apenas uma fração do que eles esperam que seja sacado em espécie. Se qualquer pessoa tentar fazer um saque de valor considerável é preciso um agendamento prévio e o cumprimento de outros processos, como um certo quórum mínimo de assinaturas de controladores internos, o que evita fraudes e saques de altíssimos valores em todas essas instituições”, compara Carnut.  

5. É possível rastrear o Bitcoin!

O Zro Bank já utiliza o sistema de rastreamento Chainalysis, empresa líder do segmento e que atribui identificação às transações com Bitcoins.

 “Não é verdade que o Bitcoin é irrastreável, nem que ele dê guarida eterna a malfeitores. Esse sistema de rastreamento oferta maior possibilidade de identificação para facilitar a busca, caso haja alguma suspeita de atos irregulares ou criminosos na carteira dos nossos clientes, independentemente do valor transacionado”, explica o especialista.

Minibio do especialista

Marco Carnut é sócio-fundador e CTO do Zro Bank, empresa de soluções tecnológicas em blockchain resultante da fusão das startups Bitblue e CoinWISE (da qual foi fundador e CEO). Cursou Ciências da Computação na UFPE e se especializou na área de Segurança de Sistemas de Informação pelo programa “Certified Information Systems Security Professional” do International Information Systems Security Certification Consortium. 

Com mais de 20 anos de experiência na área, é autor de vários artigos científicos sobre segurança de redes de computadores e foi três vezes ganhador do prêmio Tércio Pacitti. Carnut também foi sócio-fundador e CTO da Tempest Security Intelligence, maior empresa do Brasil especializada em soluções de cibersegurança e anti-fraude. 

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Redação tecflow

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