Lidar com a crescente demanda por tráfego e processamento de dados tem sido um desafio para muitos mercados, em especial o de Telecomunicações. Isso em razão da necessidade de investimentos em infraestrutura de TI para acomodar as antenas de tecnologia 5G. De acordo com Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o volume a ser investido no setor deve chegar a R﹩ 35 bilhões após a implantação da tecnologia 5G no País.
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Contudo, embora haja uma imensa oportunidade embutida neste processo, a chegada da nova banda larga traz também desafios quanto à necessidade de ampliação da rede de conectividade nacional em razão do perfil de onda do 5G.
Segundo Marcio Martin, Vice-Presidente Comercial da green4T, a nova banda larga atua com a chamada mmWave (Milimiter Wave), na faixa de 24GHZ a 95GHZ, um espectro que traz como principal vantagem a velocidade de transmissão de dados, que é amplamente superior em relação àquela verificada em ondas de frequência mais baixa. Além disso, ela permite a conexão de cerca de um milhão de dispositivos por km² simultaneamente.
Marcio Martin, Vice-Presidente Comercial da green4T.
Contudo, este perfil técnico da onda de 5G apresenta alta sensibilidade a obstáculos físicos, como edifícios aglomerados em zonas comerciais ou áreas verdes urbanas mais densas, o que aumenta a necessidade por mais capilaridade do sistema a fim de se obter uma melhor transmissão dos dados.
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“Mesmo sendo mais potente, a rede 5G tem um raio de alcance menor, o que demandará do setor de telecomunicações um alto investimento em torres. Estima-se que, com isso, serão necessários mais de 140 mil pontos de antenas no Brasil nos próximos anos, o que deve encarecer o custo dessa migração para as telecom”, explica Martin.
Neste contexto, o caminho mais assertivo é investir no edge computing. A computação de borda, que leva o processamento dos dados para próximo da fonte geradora, tem como benefícios imediatos a agilidade na análise das informações e a redução nos custos estruturais, por reduzir a necessidade da construção de longas redes de transmissão.
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Os Racks Edge podem ser instalados nas próprias antenas de telefonia já adaptadas ao 5G. São micro data centers modulares que, uma vez implementados, realizam o processamento de dados localmente, respondendo às requisições em tempo real e com baixíssima latência.
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Outra vantagem do processamento de dados distribuído é a sua escalabilidade. Um Rack Edge da green4T pode armazenar mais de 600 servidores virtuais, o que impacta não apenas na ampliação da capacidade computacional do sistema, mas também na otimização dos custos operacionais. Além disso, esta solução foi pensada para ser energeticamente mais eficiente.
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“Com isso, é possível reduzir o gasto energético total da infraestrutura de edge computing em até 20%, o que faz do Rack Edge um dos produtos mais procurados pelo mercado corporativo atualmente”, afirma o executivo.
Martin conclui lembrando que a green4T oferece serviços de gerenciamento e manutenção de todo o ambiente de TI da empresa – tanto no aspecto lógico quanto físico -, “que são essenciais pois possibilitam ao cliente focar sua atenção e esforços exclusivamente na expansão dos seus negócios.”
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.