Dos anos 40 até hoje, conheça a história dos smartwatch

Seja por moda ou utilidade, relógios inteligentes têm virado acessório que tem chamado bastante atenção ultimamente, mas ele surgiu apenas agora?

Se os escritores de ficção científica de anos atrás, como Philip K. Dick (Blade Runner), Arthur C. Clarke (2001: Uma Odisseia no Espaço) e Isaac Asimov (Eu, Robô), provavelmente, estivessem vivos na data de hoje, com a mais absoluta certeza, diriam que estávamos no futuro que todos eles sempre imaginaram – tecnologicamente falando.

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A tecnologia está cada vez mais presente em nossas vidas, buscando facilitar a rotina. Hoje em dia, em qualquer esquina podemos encontrar alguém com dispositivos portáteis que desempenham diversas funções. O mais novo dentre eles seriam os smartwatches, relógios que possuem as mesmas funcionalidades de um smartphone, tablet e outros.

Segundo pesquisa realizada pela IDC (International Data Corporation), que fornece inteligência de mercado para as empresas, realizou uma pesquisa em 2018, que mostra que os smartwatches irão liderar o segmento dos “vestíveis” em 2022, com 28,3% do mercado e com um crescimento médio anual estimado em 17,9%. Grande parte disso se deve a serem aparelhos que unem praticidade e estilo em seus designs.

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Entretanto, diferentemente do que muitos pensam, esses tipos de relógios não são recentes, e já se possui registro de relógios que faziam muito mais do que apenas mostrar as horas, apesar de não chegarem nem perto de fazer o que fazem hoje.

Para entender isso melhor, vamos voltar alguns anos no tempo.

Anos 40

Por volta da década de 1940 surgiu o primeiro relógio capaz de cronometrar o tempo. Certo, você provavelmente deve achar isso nos dias atuais algo bastante risível, porém, à época, era um salto tecnológico surpreendente.

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Apesar disso, não se sabe exatamente qual foi a primeira empresa a produzir o smartwatch. O Broad Arrow, datado de 1940, exibia as horas e também fazia cronometragem como função secundária, o que o tornou o precursor de uma modalidade que viria a se tornar muito comum anos depois.

Anos 70

Somente cerca de 30 anos depois começaram a incorporar novas tecnologias nos pulsos das pessoas. Mais precisamente, em 1975, foi lançado pela empresa Pulsar o Pulsar Time Computer, que possuía quatro baterias, sendo duas para iluminação da tela de LED e o restante para o recurso secundário de cálculos automáticos.

O modelo também vinha acompanhado de uma caneta, para que o usuário pudesse digitar no teclado realmente pequeno do relógio.

Anos 80

Esta década foi um pouco mais agitada para os smartwatches. Em 1982, a Seiko lançou o Pulsar NL C01, que continha 24 dígitos de informação, além de poder ser acoplado a uma impressora e ter uma memória expandida.

Dois anos depois, em 1984, a Seiko ataca novamente, com o lançamento do RC-1000, que era compatível com os computadores da época e ainda possuía uma memória RAM de 2 KB.

Na mesma época, a Seiko também lançava aparelhos realmente impressionantes, como um relógio que transmitia TV ao vivo, e, para isso, precisava apenas estar conectado a um receptor, permitindo que o usuário visse a transmissão em tempo real.

Também foi lançado nesta mesma década o Seiko Data-2000, que acompanhava um teclado e permitia a transmissão de dados, através do aparelho. Apesar de raro, ainda é possível encontrá-lo no eBay.

Anos 90

Despontavam neste ano aparelhos que mais se assemelhavam aos smartwatches atuais. Novamente, a Seiko lançou, em 1990, o Seiko Receptor, que vinha com Beep Watch. Este modelo permitia se transformar em um pager.

Em 1998, o Ruputer chega ao mercado, e é até hoje considerado o primeiro relógio-computador. Com processador de 16-bit e memória RAM de 128 KB, permitia que o usuário criasse códigos para acessar os aplicativos que vinham no aparelho.

Um ano depois, em 1999, a Samsung dá um passo importante para a evolução dos relógios inteligentes, com o SPh-WP10, que permitia ao usuário usar o dispositivo também como telefone, mas, mesmo com essa funcionalidade impressionante para a época, não foi exatamente um sucesso de vendas.

Anos 2000

Com a chegada do novo século, vieram também os avanços mais significativos. Em 2000, a Citizen e a IBM lançaram o WatchPAD e o Linux, que apresentavam recursos melhores e superiores ao SPH-WP10 da Samsung.

A Microsoft também entrou na dança, em 2004, com o lançamento da plataforma SPOT (Smart Personal Object Technology), que possibilitava captar transmissões de rádio FM e atualizar dados diretamente nos relógios dos assinantes de serviços da empresa.

Demorou, mas a Samsung iria voltar a apostar novamente nos relógios inteligentes após seu grande fracasso. O S9110 Watch Phone é apresentado para o mercado em 2009. A Sony Ericsson também lançou os modelos Live View e Allerta InPulse, e todos eles permitiam que os smartphones Android pudessem transferir dados para os relógios.

Anos 2010

Em 2011, começamos a ter os smartwatches mais semelhantes com o que temos atualmente. A Apple lança o WIMM Labs WIMM One e o iPod Nano, enquanto a Motorola chega com o seu Motoactv. Ambos se tratavam de versões que interligavam diretamente os relógios com os seus sistemas operacionais Android e iOS.

Um ano depois, em 2012, é a vez da Nokia, com o seu Nikefuel Bands, chegar ao mercado, com um modelo mais voltado para práticas esportivas, que monitorava batimentos cardíacos, pressão arterial, queima de calorias e outras funcionalidades.

No ano seguinte, a Samsung ataca novamente e lança o Galaxy Gear S, que trazia a conexão 3G para os dispositivos, tornando desnecessário o pareamento com os smartphones e apresentando uma nova linha de smartwatch Samsung.

Galaxy Gear S.

A Motorola voltou, em 2014, com o Moto 360, que possibilitava comandos por voz, alertas, pesquisas diretamente no Google e várias outras funcionalidades. Outras marcas como Asus, LG e Samsung também lançaram dispositivos semelhantes na mesma época.

Talvez, um dos maiores marcos dos smartwatches chegou em 2015, com o Apple Watch, que, apesar de ser superior a todos os anteriores, independentemente da marca, ainda necessitava de um pareamento com iPhone.

Xiaomi Amaz Fit Bip

Chegamos em 2020, e o mercado estava fervendo com lançamentos, como Apple Watch 4 e 5, Xiaomi Mi Band 3 e 4 e Xiaomi Amaz Fit Bip, sendo que todos possuem o melhor do que foi feito até a atualidade e, muitas vezes, com um preço bem mais em conta do que era antigamente, o que permite que essa modalidade seja mais acessível.

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Redação tecflow

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