Lentidão ainda é regra na adaptação à LGPD, revela pesquisa inédita

Pesquisa realizada pela RD Station, em parceria com a Manar Soluções em Pesquisa e Eduardo Dorfmann Aranovich e Cia Advogados, aponta que as empresas têm um grau elevado de conhecimento sobre a LGPD, mas o nível de adequação ainda é baixo
LGPD

RD Station, em parceria com a Manar Soluções em Pesquisa e Eduardo Dorfmann Aranovich e Cia Advogados, realizou uma pesquisa que apontou que as empresas conhecem a LGPD, porém ainda têm dúvidas sobre seus principais objetivos e como realizar todas as adequações. O levantamento foi realizado entre janeiro a abril de 2021, com uma amostra de 997 participantes, sendo 60% microempresas. 

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A Lei Geral de Proteção de Dados, ou LGPD, determina que o cidadão permita que suas informações pessoais possam ser usadas e até mesmo solicitar a retirada de cadastros. Além disso, é reforçada a responsabilidade total das empresas por eventuais vazamentos e roubos de dados.

Números do relatório apontam que 69% dos respondentes não implementaram uma etapa básica de extrema importância dos padrões determinados para LGPD,  o processo de políticas de proteção aos dados dos clientes. Outro dado alarmante é que 22%  das empresas não inseriu nenhuma medida de segurança referente às informações pessoais de seus frequentadores.

A pesquisa destaca que a complexidade das medidas e ausência de pessoas especializadas ou até mesmo com o conhecimento necessário são a principal dificuldade para implementar as regras impostas pela lei. 

“O que podemos perceber com a pesquisa é que as companhias têm o conhecimento da existência da lei, mas questões estruturais, como ausência de capital para investir nos processos, falta de profissionais qualificados e definições sobre quais áreas e pessoas são responsáveis  acabam retardando a implementação nas empresas”, diz Fernanda Nones, Data Protection Officer (DPO) da RD Station. 

Fernanda Nones, Data Protection Officer (DPO) da RD Station.

Por outro lado, as grandes empresas se mostram mais estruturadas referente às adequações que a lei solicita. Cerca de 18% das grandes organizações afirmam terem formado um grupo de trabalho com colaboradores de diferentes áreas, sendo que aproximadamente 15% das microempresas ainda não possui nenhum departamento ou até mesmo colaboradores dedicados à área. 

“Apesar das dificuldades, o estudo traz uma perspectiva otimista em relação ao futuro da LGPD no Brasil, pois percebemos que as empresas já têm conhecimento sobre a lei e acreditam que ela traz um impacto positivo para os negócios”, finaliza Fernanda. 

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Marciel

Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.

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