Saiba como o LGPD pode salvar a sua vida

Na era da tecnologia, as informações pessoais tornam-se amplamente sensíveis, tendo em vista que na internet existe a atuação de usuários mal intencionados, os chamados hackers. Com isso, os principais agentes desenvolveram a LGPD.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um conjunto de normas para regular o tratamento e compartilhamento de dados sensíveis no ambiente digital, com a finalidade de mitigar o uso indevido, bem como o sequestro de dados pessoais dos indivíduos.

Devido às exigências atuais, empresas de diferentes segmentos precisam reunir esforços para atualizar processos, isso desde as multinacionais como também pequenos negócios locais, como uma gráfica fornecedora de adesivo perfurado personalizado.

Essa ação é importante porque com a vigência a nível mundial, a LGPD pode acarretar em penalidades e multas para as organizações que negligenciam as recomendações e requerimentos.

Assim, as iniciativas de stakeholders no mercado brasileiro, isto é, os principais agentes como corporações, executivos e profissionais de todos os tipos, tem sido para que aos poucos aconteça a virada de chave. 

Por ser um país em pleno desenvolvimento, não está enraizada na cultura de gestão brasileira a ampla utilização da tecnologia. 

No entanto, como consequência das movimentações de mercado e na economia, tal cenário vem se modificando.

A tecnologia vem conquistando posição importante nos negócios do mercado brasileiro, incluindo a automação de processos e o desenvolvimento de novas linhas de atuação, como a prestação do serviço de entrega expressa motoboy por aplicativos. 

O salto de desenvolvimento deve ser visto como algo positivo, considerando os benefícios em termos de economia e oportunidade, abrindo novas portas de emprego para os cidadãos.

A principal característica do uso da tecnologia no mundo dos negócios, é que esta permite a rápida troca de informações. 

Esse é um ponto de atenção, pois pode facilitar a atuação dos hackers, porquanto regular o escopo com normas e padronizações é crucial.

Entenda o que é a LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados é uma norma federal que foi aprovada no ano de 2018 com a finalidade de determinar regras para o uso, armazenamento, coleta e compartilhamento de dados dos indivíduos por empresas privadas e públicas.

Analisando os processos internos para a prestação do serviço de rastreador veicular, é possível notar que desde as primeiras etapas estão presentes exigências que solicitam o compartilhamento de dados sensíveis, como:

  • RG;
  • CPF;
  • Informações bancárias para faturamento;
  • Endereço residencial.

Esses são alguns dados solicitados por empresas fornecedoras de soluções e produtos, tais informações são essenciais para que os serviços possam ser executados, desde os contatos de negociação até as entregas propriamente ditas.

Entretanto, embora sejam solicitadas no momento de compra, existem outros métodos de recolhimento desses dados. Ao preencher formulários na internet, por exemplo, o usuário acaba expondo seus dados.

É neste momento que as pessoas entram em risco, já que a atuação de usuários mal intencionados é justamente enganar os indivíduos atuando no recolhimento de informações para uso ilícito.

Para uma distribuidora de peças automotivas, como cambagem traseira, é importante que a legislação tenha criado regras para diminuir os riscos operacionais e cibernéticos.

Logo, a Lei Geral de Proteção de Dados deve ser compreendida como um recurso de apoio à proteção dos cidadãos no contexto digital.

Proteção de dados no mercado brasileiro

No início dos anos 2000 a internet deu um salto de crescimento a nível mundial, revolucionando completamente os meios de comunicação.

Se antes a tendência era somente contar com o apoio de cartas e chamadas telefônicas durante a aproximação dos sujeitos, a internet propõe mecanismos de conexão, conferindo assertividade e velocidade.

Em outras palavras, isso significa que os meios de comunicação foram adaptados com o uso da internet em prol do bom relacionamento entre as pessoas, seja para fins sociais ou comerciais, com a comercialização de serviços de lavagem de cortinas com blecaute.

Apesar de ter surtido muitos benefícios, os malefícios gerados com a aceleração digital também podem ser encontrados, como reflexo da atuação de hackers. 

Nos últimos anos, a preocupação de governos, empresas e da sociedade aumentou em relação à privacidade dos dados, não só no Brasil como também no exterior. 

Estima-se que os usuários mal intencionados geraram prejuízos de R$80 milhões no país em 2019.

Por ser uma preocupação mundial, a Lei Geral de Proteção de Dados foi implementada no Brasil e no exterior, como uma inspiração na iniciativa do Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR) para mitigar os ataques cibernéticos.

Cabe enfatizar que pelo fato do mercado brasileiro estar se adaptando para lidar com a demanda tecnológica, não estava prevista na Constituição nenhuma legislação específica acerca da segurança cibernética.

Estavam presentes somente disposições gerais no Código Civil, na Lei de Acesso à Informação, Marco Civil da Internet e no Código de Defesa do Consumidor. 

Por isso, a expectativa é que a LGPD aumente a segurança dos usuários durante a navegação na internet, seja com a finalidade comercial ou social.

A importância de implementar

Tendo em vista os impactos negativos gerados pelos hackers, os órgãos governamentais e não governamentais, empresas e ainda usuários estão atentos para o funcionamento organizacional de parceiros e fornecedores.

Se antes a tendência era agir despreocupado em relação à privacidade de dados, atualmente o comportamento dos indivíduos está alinhado com os preceitos vistos na pauta de defesa cibernética. 

Além disso, os negócios podem ser prejudicados se as organizações se recusarem a adequar-se às exigências. É necessário considerar não só as penalidades vindas do governo, como o boicote de parceiros, clientes e fornecedores.

O boicote frente às empresas que rejeitam a adaptação é uma realidade nos países que compõem a União Europeia, com o intuito de autoproteção financeira e de invasões.

No Brasil, apesar das empresas não estarem tomando decisões drásticas desde o primeiro momento, a abordagem nos pedidos de adaptação à LGPD tem sido diplomática e educacional, promovendo a implementação.

Porquanto, é importante validar que fatores como as oscilações macroeconômicas podem afetar relativamente os negócios assim como a competitividade. 

Dada a característica de livre-comércio, pode-se afirmar que os consumidores têm liberdade na decisão de compra.

Isto é, durante o processo de qualificação de fornecedores e prestadores em potencial para laudo de vistoria de moto, o consumidor tem a alternativa de decidir prosseguir com o fechamento com aquele que efetivamente atende suas expectativas e pré requisitos. 

A organização que investe no desenvolvimento de processos, implementando métodos que estão em conformidade com a LGPD, consegue fazer frente à concorrência. 

Logo, a implementação deve ser feita por profissionais com expertise, sendo válido inclusive a contratação de consultorias para auxiliar. Visando fomentar as iniciativas, os especialistas destacam alguns tópicos importantes sobre a implementação de defesa cibernética.

  1. Ajuste com a demanda do mercado

Ao longo dos anos a concorrência tornou-se uma esfera preocupante para as organizações atuantes em países que defendem o livre-comércio, porque na prática, isso exige o trabalho constante em melhorias.

Em conformidade, o comportamento dos consumidores, de modo geral, foi modificado, neste sentido fatores como a tecnologia e tendências advindas no exterior surtiram grandes efeitos.

Como medida para estar alinhado com as relações de oferta e demanda, o proprietário de uma auto escola com curso de reciclagem, notou que era necessário inovar os processos juntamente com o uso de soluções inteligentes.

As ferramentas disponíveis com a tecnologia são adaptáveis e personalizáveis, abrangendo desde as grandes empresas até mesmo as PMEs (pequenas e médias empresas). 

Assim, é válido que as empresas deem foco na implementação de ferramentas que sigam em concordância com a Lei Geral de Proteção de Dados no que tange aos processos de recolhimento, uso e armazenagem de informações pessoais e sensíveis.

  1. Melhor relacionamento com clientes

Por conferir maior segurança na privacidade, os requerimentos previstos na LGPD auxiliam as empresas no andamento do bom relacionamento com os clientes. A ação foi notada inclusive por uma loja virtual distribuidora de rádios comunicadores.

O respaldo das negociações são os relacionamentos interpessoais, ou seja, a manifestação do desejo de alinhar os interesses entre diferentes partes. Neste sentido, é válido frisar que não somente o desejo de compra é considerado.

Analisando os prejuízos causados pelo uso indevido de informações pessoais, é correto afirmar que o desejo dos consumidores em geral, é manter a privacidade. 

Por isso, as empresas que investem em ferramentas e mecanismos que permitem maior controle e segurança diante de ataques cibernéticos estão aprimorando o relacionamento com os clientes, o que é vantajoso para a saúde comercial e financeira.

Considerações finais

Sendo assim, a tecnologia conquistou posição de destaque sendo uma ferramenta essencial para a assertividade, estratégia e segurança organizacional, podendo aprimorar os processos e as etapas de negociação.

Contudo, pode-se concluir que tão importante como dispor de mecanismos para automatizar os procedimentos, é válido também o investimento em recursos de defesa cibernética.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Matheus

Matheus Carvalho faz parte da equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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