Criptomoedas: o que são? Por onde começar?

Com todos os avanços tecnológicos dos quais se ouve falar, e que mudaram a vida contemporânea, as criptomoedas acabam sendo um tópico inevitável. Afinal, seria incomum se novas formas de pagamento não surgissem com o passar dos anos.

Com a disseminação da internet e da esfera digital como um todo, as mudanças passaram a ter um alcance propriamente cultural. O comportamento das novas gerações tem mudado por causa dos smartphones e dos tablets.

Por isso, é normal que surjam desde plataformas que hoje já são uma rotina, como blogs, salas de bate-papo, redes sociais, buscadores e afins, até aplicativos de celular que inovam em termos de produtos e serviços.

Por exemplo, quando uma pessoa precisa de algo como empresa de prestação de serviços de limpeza para condomínios, a última coisa que ela faz é esperar uma indicação boca a boca, como se fazia antigamente.

Pelo contrário, ela pega o celular e faz essa busca literalmente na palma da mão. Inclusive, é possível fazê-la até mesmo pelo comando de voz, sem precisar digitar nem uma letra. Assim como poderia ativar o GPS para visualizar a opção mais perto da sua localidade.

Este é um exemplo claro de como a esfera digital pode mudar as relações comerciais. Os aplicativos de celular que operam serviços como os de carona, mobilidade urbana, entrega de alimentos, entre outros, seguem a mesma linha dessa revolução.

O caso das criptomoedas se trata de mais uma dessas inovações que vão na raiz da concepção que se possuía sobre dinheiro e instituição financeira. Tal como algumas outras novidades que são consideradas polêmicas por muitas pessoas.

A ideia de pegar carona com uma pessoa totalmente desconhecida também costumava ser vista como algo estranho, mas, hoje, os aplicativos de mobilidade nesse estilo possuem alta demanda e estão presentes em quase todos os países do mundo.

Provavelmente, o mesmo vai acontecer com as criptomoedas. Atualmente, elas ainda estão se disseminando, no entanto, talvez daqui a um tempo você vá comprar uma garrafa squeeze personalizada e já tenha a opção de pagá-la com criptomoedas.

Na verdade, já existem vários e-commerces que permitem isso, mas no Brasil a propagação ainda está engatinhando. Por isso mesmo, o mais importante no momento é compreender do que o recurso se trata.

Daí a importância de falar não apenas sobre o que são as criptomoedas, mas também o modo essencial que elas funcionam, como investir nelas com segurança e, claro, por onde exatamente começar a fazer isso de modo seguro.

Além desses aspectos, neste artigo também serão aprofundados os três pontos de partida de por onde você pode iniciar a tarefa com instruções práticas.

Lembrando que ao redor do universo das criptomoedas existem vários outros temas igualmente importantes que precisam ser abordados, como o da rede blockchain e o das criptografias que asseguram a validade das criptomoedas.

Até porque, diferentemente do dólar, do real ou de qualquer outra moeda de uma nação, a criptomoeda é 100% digital. Ou seja, ela está mais para um monitoramento eletrônico residencial do que para a presença física de um guarda ou segurança.

Naturalmente, a consequência disso é que se trata de um assunto altamente tecnológico, que lida tanto com questões técnicas e matemáticas, quanto com questões financeiras e legais. O que pode soar diferente para quem está começando a se introduzir no tópico.

Diante disto, se o que você deseja é justamente mergulhar de cabeça no assunto e compreender melhor seus traços, a nível de dominar os pontos principais, então não deixe de ler o texto até o final.

Definição e segurança das criptomoedas

Como já destacado, as moedas digitais não têm lastro com nenhum país específico, ao contrário do dólar americano ou do real brasileiro, exemplificando.

Neste caso, não é possível imprimir esse dinheiro, assim como realizar transações de criptomoeda com cédulas de papel ou com moedas de metal, como as pessoas estão acostumadas ao se falar sobre qualquer moeda convencional.

Então, termos antigos como caução, talvez já não farão sentido em um futuro próximo. Por exemplo, ao fazer um aluguel impressora laser colorida, era possível deixar um valor na conta da loja, como caução de segurança. 

Ou preencher um cheque, que depois seria descartado em vez de descontar. Esse tipo de conceito, de manobra ou de “posse” da moeda como algo tangível, é um pensamento antigo que já não faz sentido no reinado do universo digital.

Ao mesmo tempo, a criptomoeda também se trata de um dinheiro descentralizado. Ou seja, não existe algo como um Bacen, que é o Banco Central brasileiro que regula fatores como:

  • A produção do dinheiro;
  • A circulação da moeda;
  • As taxas bancárias e afins;
  • As intermediações ou transações;
  • A validade e autenticidade.

Em síntese, toda nação tem órgãos responsáveis pelo universo de suas moedas, o que é um fator essencial não apenas para a economia do país enquanto conhecimento técnico, mas também para a ordem social como um todo.

Não que não exista uma regulação ou controle no caso das criptomoedas, e sim que, no caso delas, quem cumpre com esses termos são os próprios usuários.

Daí a importância de um banco de dados em que seja possível registrar a origem de uma moeda, a validade dela, seu lastro com algo e, claro, as transações feitas. É justamente aí que entra a rede blockchain, citada anteriormente.

É nessa rede que as moedas são criadas, através de um processo chamado de mineração, e onde as transações são validadas. Ou seja, existe uma base por trás de tudo, de modo que o processo não é solto como pode parecer.

Para ilustrar do que se trata, a rede blockchain permite rastrear cada criptomoeda. Mais ou menos como um sistema de rastreador para moto, que permite que você reencontre sua motocicleta caso você a perca ou seja roubada.

No caso das criptomoedas, existe essa possibilidade de rastrear a unidade monetária também, caso seja necessário. É isso o que dá segurança para o universo financeiro, que não responde aos bancos e afins, mas sim à rede blockchain.

Sem esquecer do papel da criptografia nisso tudo, que dá outra camada de segurança por meio de um processo que é semelhante ao da criação de senhas. Trata-se de algo como a senha que você usa no computador ou no celular por segurança.

Mesmo assim, há quem diga que a perda de chave ou senha pode ocorrer por ação de hackers, o que tornaria a criptomoeda muito insegura. Porém, outros dirão que isso também pode ocorrer com um banco tradicional.

1. Informação é poder

A maioria das pessoas já ouviu essa frase, mesmo antes do surgimento da Internet. A verdade é que realmente informação sempre significou poder e continua sendo assim, pois só é possível fazer algo se você entender o assunto e tiver conhecimento necessário.

No caso das criptomoedas, um ponto fundamental de por onde começar é justamente ler a respeito do tema. Assim como uma pessoa que decide começar a usar cílios fio a fio clássico pesquisa sobre o procedimento, é necessário que você faça o mesmo.

Hoje existem corretoras especializadas no universo das criptomoedas e da rede blockchain. Então, não é preciso fazer nada às cegas ou ouvir apenas um lado da história, é possível buscar informação segura de empresas reconhecidas e que atuam na área.

2. Estratégia de investidor

Outro ponto interessante para destacar é que a criptomoeda traz uma mudança radical na realidade das moedas antigas, mas não na lógica do investimento.

Em outras palavras, é crucial ter estratégias de investidor, assim como já era indispensável para investir na Bolsa de Valores. Basicamente, é como dizer que para aprender PNL programação neurolinguística básico ao avançado a pessoa precisa, antes, saber falar.

Portanto, só faz sentido iniciar no negócio de criptomoedas se o universo do investimento já é familiar para você. Lembrando, mais uma vez, o papel das corretoras, que é cuidar de sua carteira de criptomoedas.

3. Não busque facilidades

Por fim, vale ressaltar que no universo da rede blockchain também existem pessoas de má-fé tal como em qualquer outro âmbito. Assim, a grande dica para evitar problemas é ficar esperto e manter aquele instinto que todos têm diante de situações suspeitas.

Ao comprar uma bancada industrial com tampo de madeira, por exemplo, você vai querer conhecer melhor a empresa e entender sua proposta, em vez de deixar-se levar por alguém que promete vender uma bancada por 10% do valor de mercado.

O bom senso continua sendo um norte para você se guiar e conseguir crescer no investimento em criptomoedas, evitando as facilidades que soam muito irreais e, por isso mesmo, podem ser fraudulentas.

Considerações finais

Com isso, foi possível deixar claro o que são, afinal, as criptomoedas, qual o conceito por trás delas e como exatamente funcionam na prática.

No artigo também foram abordadas as formas de investir com segurança, dando os três passos essenciais mencionados previamente, que vão desde o estágio da leitura e pesquisa até às transações propriamente ditas.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Matheus

Matheus Carvalho faz parte da equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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