
A cerca de doze anos atrás, pesquisadores identificaram duas galáxias em colisão, a cerca de 500 milhões de anos-luz de distância, emitindo uma grande quantidade de luz infravermelha. Embora a origem precisa desta iluminação fosse impossível de identificar neste período, eles estavam convencidos de que a iluminação infravermelha pode ter vindo de uma “poderosa fonte de energia“. E esta fusão galáctica conhecida como IIZw096, os pesquisadores chamaram cientificamente de “motor” da colisão.
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E agora o Telescópio Espacial James Webb da NASA, que é capaz de fornecer as imagens infravermelhas mais profundas, revelando onde essa energia está, conforme publicado no artigo publicado no The Astrophysical Journal Letters no final do ano passado.
Em comunicado à imprensa, a professora assistente do Centro de Ciências Astrofísicas da Universidade de Hiroshima, Hanae Inami explica que este motor de energia estava profundamente escondido por poeira cósmica, não sendo possível encontrá-lo por uma luz visível ou ultravioleta.
“Apenas no infravermelho médio, observado com o Telescópio Espacial James Webb, vemos agora que esta fonte ofusca tudo o mais nessas galáxias em fusão”, acrescentou.
Roughly 500 million light-years away, two galaxies are colliding. Known as IIZw096, this luminous phenomenon is obscured by cosmic dust. Now, with the Webb Telescope, a team identified the exact location of the “engine” that powers the merging galaxy.🌌https://t.co/4PSrQ3HsFc
— Hiroshima University (@HiroshimaUnivEn) February 8, 2023
Fonte de luz pequena, mas brilhando intensamente
De acordo com os pesquisadores, o motor de energia foi responsável por até 70% de toda a luz infravermelha emitida pela fusão, uma proporção surpreendente, considerando que é relativamente pequena com apenas 570 anos-luz. Para efeito de comparação, todo o sistema se estende por 65.000 anos-luz.
Mas estas descobertas geram mais perguntas do que respostas aos pesquisadores. O que exatamente poderia estar tornando este motor de energia galáctico tão luminoso? A professora Inami, propõe que pode ser uma explosão estelar ou um enorme buraco negro, mas a equipe não saberá com certeza sem uma extensa investigação de acompanhamento e talvez observações.
“É incomum que o motor de energia esteja fora das partes principais das galáxias em fusão, então vamos explorar como essa poderosa fonte acabou lá”, acrescentou Inami.
Fonte: Futurism
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Leandro Lima
Graduado em tecnologia e design gráfico, sou apaixonado pela fotografia e inovações tecnológicas. Atualmente escrevo para o Tecflow.