Um novo estudo, recentemente publicado no Journal of Geophysical Research: Atmospheres, trouxe uma revelação significativa no entendimento dos superbolts, os impactos de raios mais intensos que ocorrem na Terra. Embora esses superbolts representem menos de 1% do total de raios, sua potência é impressionante, sendo aproximadamente mil vezes mais intensos que um raio comum, causando danos substanciais a infraestruturas e embarcações.
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A pesquisa identificou que os superbolts têm maior probabilidade de ocorrer quando a zona de carga elétrica de uma tempestade se aproxima da superfície terrestre ou oceânica. Essa proximidade gera “pontos quentes” de superbolts sobre áreas específicas, como certos oceanos e montanhas elevadas. Esse estudo representa a primeira explicação abrangente sobre como os superbolts se formam e se distribuem globalmente.
Para chegar a essas conclusões, os cientistas analisaram dados sobre raios, juntamente com diversos fatores ambientais associados a tempestades, como a elevação da superfície terrestre ou da água, a altura da zona de carga elétrica, as temperaturas nas partes superior e inferior das nuvens, e a concentração de aerossóis. Surpreendentemente, ao contrário de pesquisas anteriores, a presença de aerossóis não demonstrou ter um impacto significativo na intensidade dos superbolts.
Em vez disso, a pesquisa revelou que a proximidade entre a zona de carga e a superfície terrestre ou aquática resulta em raios mais poderosos. Quando a zona de carga se encontra mais próxima da superfície, a resistência elétrica diminui e a corrente elétrica aumenta, gerando raios de maior intensidade. Essa correlação foi consistentemente observada nas três regiões onde a maioria dos superbolts ocorre.
Essa descoberta oferece insights valiosos sobre a origem dos superbolts e destaca a importância da proximidade entre a zona de carga e a superfície terrestre ou aquática. Pesquisas futuras nesse campo podem contribuir para o desenvolvimento de sistemas de proteção contra raios mais eficazes e para a mitigação dos danos causados por esses impactos extremamente intensos.
Fontes:
- Journal of Geophysical Research: Atmospheres
- IANS
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Rafael Oliveira
Rafael de Oliveira é um profissional apaixonado por tecnologia e um entusiasta do mercado B2C, tendo um perfil dedicado a cobrir as últimas tendências do setor no site Tecflow. Fora do mundo corporativo, Rafael é um colecionador de discos e dedica seu tempo livre a criar beats usando o software Fruit Loops.