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Um novo caso de malware infiltrado em plataformas de games chamou a atenção da comunidade de segurança digital. O jogo PirateFi, lançado recentemente na Steam, foi flagrado distribuindo um malware chamado Vidar, um conhecido ladrão de credenciais. A Valve rapidamente removeu o jogo da plataforma, mas não antes de cerca de 1.500 usuários terem feito o download.
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Malware escondido em jogo indie
O PirateFi foi publicado no dia 6 de fevereiro de 2025 pela desenvolvedora Seaworth Interactive, que, até o momento, não fez nenhum comentário sobre o caso. O jogo foi descrito como um título de sobrevivência em um mundo pixelado, onde os jogadores precisavam construir bases, coletar recursos e fabricar armas. No entanto, por trás dessa proposta inofensiva, havia uma ameaça significativa: um malware capaz de roubar dados sensíveis, incluindo senhas de redes sociais, credenciais bancárias e carteiras de criptomoedas.
Após ser alertada sobre a presença do malware, a Valve removeu imediatamente o jogo da Steam e emitiu um comunicado para os usuários que fizeram o download. A recomendação oficial é que todos os jogadores que instalaram o PirateFi formatem seus computadores para eliminar qualquer risco de infecção persistente. Além disso, é recomendado que os usuários troquem todas as suas senhas e realizem uma varredura completa em seus dispositivos com um software de segurança atualizado.
Como o malware operava?
O Vidar, o malware embutido no jogo, não é novo no cenário de ameaças digitais. Ele é amplamente utilizado por cibercriminosos para roubar informações de navegadores, dados bancários, carteiras de criptomoedas e até arquivos locais dos usuários. O código malicioso geralmente se espalha por meio de campanhas de phishing e sites comprometidos, mas, neste caso, foi distribuído de forma camuflada dentro de um jogo disponível em uma das maiores plataformas de games do mundo.
Esse tipo de ataque expõe uma vulnerabilidade perigosa dentro de lojas digitais, que muitas vezes não realizam verificações profundas no código dos jogos antes de aprová-los. Embora a Steam tenha processos de revisão, casos como esse mostram que ainda há brechas exploráveis por hackers para infectar usuários desavisados.
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O que os jogadores devem fazer agora?
Se você baixou e jogou PirateFi, há alguns passos essenciais para se proteger:
Formate seu computador: A recomendação mais segura é reinstalar o sistema operacional do zero para eliminar qualquer resquício do malware.
Troque todas as senhas: Como o Vidar pode ter roubado credenciais salvas no navegador, é fundamental trocar senhas de e-mails, redes sociais, bancos e carteiras digitais.
Execute uma varredura completa: Utilize um antivírus confiável para verificar a presença de arquivos suspeitos e excluir possíveis ameaças.
Ative a autenticação de dois fatores: Isso adiciona uma camada extra de segurança às suas contas, dificultando o acesso para hackers que possam ter obtido suas credenciais.
Reflexões sobre segurança digital nos games
Este é mais um caso que reforça a importância de manter boas práticas de segurança digital, mesmo em ambientes considerados confiáveis. A Steam ainda não divulgou detalhes sobre como um jogo contendo malware conseguiu ser aprovado na plataforma, mas o incidente levanta questões sobre a necessidade de revisões mais rigorosas para impedir que novos ataques como esse ocorram no futuro.
O episódio do PirateFi serve de alerta tanto para jogadores quanto para plataformas de distribuição digital, destacando a necessidade de maior fiscalização e segurança para evitar que malwares sejam disseminados por meio de games aparentemente inofensivos.
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Redação tecflow
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