Microsoft anuncia Majorana 1 e encurta futuro quântico em duas décadas

A Microsoft anunciou hoje um avanço inédito na computação quântica com o lançamento do Majorana 1, um chip revolucionário alimentado pelo primeiro topocondutor do mundo. Segundo a empresa, esse avanço pode permitir a construção de computadores quânticos práticos em anos, e não em décadas, como anteriormente estimado.

O que torna o Majorana 1 especial?

O grande diferencial do Majorana 1 está no uso de topocondutores (Supercondutores Topológicos), uma categoria especial de material capaz de atingir um novo estado da matéria – nem sólido, líquido ou gasoso, mas um estado topológico. Isso possibilitou a criação de um chip quântico com características inovadoras:

  • Escalabilidade massiva: a Microsoft projetou sistemas quânticos que podem atingir 1 milhão de qubits em um único chip do tamanho da palma da mão.
  • Qubits topológicos: baseados nesse novo estado da matéria, os qubits são menores, mais rápidos e mais estáveis, ocupando apenas 1/100 de milímetro.
  • Alta confiabilidade: a resistência a erros é integrada ao hardware, eliminando a necessidade de correção de erros complexa, um dos maiores desafios da computação quântica.
  • Controle digital: diferente de abordagens anteriores, os qubits topológicos podem ser manipulados de forma digital, aumentando a precisão e a eficiência.

Validação acadêmica e governamental

A Microsoft também está compartilhando confirmações importantes sobre sua abordagem. A renomada revista Nature publicou um artigo revisado por pares validando a proposta da empresa. Além disso, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA (DARPA) escolheu a abordagem da Microsoft como um caminho estratégico para o desenvolvimento de computadores quânticos utilitários e tolerantes a falhas.

DARPA seleciona abordagens da Microsoft e PsiQuantum

A DARPA anunciou que selecionou a Microsoft e a PsiQuantum para a fase de Validação e Co-Design do programa Underexplored Systems for Utility-Scale Quantum Computing (US2QC), parte da iniciativa Quantum Benchmarking Initiative (QBI). O objetivo do QBI é determinar se é possível construir um computador quântico de utilidade industrial mais rápido do que previsto convencionalmente, buscando atingir operação em escala utilitária até 2033.

Desde 2023, um time governamental vem avaliando as abordagens das empresas. A Microsoft está desenvolvendo um computador quântico baseado em qubits topológicos compactos e supercondutores, enquanto a PsiQuantum aposta em uma abordagem baseada em fótons de silício. Ambas passaram por análises rigorosas conduzidas por mais de 50 especialistas da DARPA.

A iniciativa também planeja selecionar outras empresas que demonstraram potencial na construção de computadores quânticos utilitários em breve.

Para mais informações sobre o QBI, visite: https://www.darpa.mil/qbi.

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Redação tecflow

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