Segundo um estudo da consultoria americana Allied Market Research, o mercado global de produtos livres de carne deve saltar de US$ 4,1 bilhões, em 2017, para US$ 7,5 bilhões até 2025.
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A perspectiva de crescimento reflete as mudanças nos hábitos de consumo da população global que tem debatido sobre o excesso da proteína animal e a importância de uma alimentação mais saudável.
Diante deste cenário, empresas brasileiras do segmento alimentício identificaram no vegetarianismo, no veganismo e no reducitarianismo a oportunidade de fomentação da exportação de alimentos à base de planta como a carne vegetal.
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Em 2018, os substitutos da proteína animal no prato do consumidor foram responsáveis por 11% dos lançamentos de novos produtos na Europa, resultado superior aos 9% de 2013. O cenário global também apresenta um forte crescimento no qual 14% dos lançamentos de 2018 foram alternativas que substituíam a proteína animal, mais que o dobro dos 6% de 2013.
Um dos segmentos que têm se preparado para o crescimento da categoria é o mercado de transporte marítimo como no caso da Hamburg Süd. A empresa de navegação global realizou o primeiro embarque de carne vegetal brasileira para a Europa, totalizando 12 toneladas do produto.
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Para Rodolfo Salles, head de vendas reefer da Hamburg Süd, o mercado de alimento vegano já não é visto apenas como uma tendência e sim como uma categoria consolidada e com forte perspectiva de crescimento para os próximos anos.
“O consumo de produtos veganos tem transcendido barreiras e hoje é consumido por uma parcela crescente da população global que busca reduzir o consumo de proteína animal.”
Diz Rodolfo Salles.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.