Pesquisador do IEEE, maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia para o benefício da humanidade, acredita que, com a adoção da nova banda, pode acabar o risco de apagões, além da diminuição do consumo energético no dia a dia.
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A banda 5G, a nova geração da internet que deve chegar ao país em meados do ano que vem, promete trazer mais velocidade às comunicações – baixar e enviar arquivos mais rápidos, tornar conexões mais estáveis e reduzir tempo de resposta em diferentes dispositivos – e deve também impactar o setor energia, com o uso da comunicação no controle dos sistemas elétricos, segundo Edson Watanabe, membro do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia para o benefício da humanidade.
“Hoje, o controle do sistema elétrico é feito com pouco uso de comunicação e, em geral, com medição local. Com o 5G, a medição de parâmetros do sistema elétrico e sua transmissão para fins de controle poderão ser realizadas na ordem de microssegundos, o que pode ajudar nos futuros sistemas de controle. Isso pode diminuir o risco de apagões, por exemplo”, analisa Edson Watanabe, também pesquisador da Coppe/UFRJ.
Segundo o especialista, com o 5G vai ser possível saber rapidamente como está a geração de energia eólica no nordeste ou solar no sul, por exemplo, e decidir o que fazer para que o consumidor tenha uma energia elétrica mais estável. Para ele, com o advento do 5G vai ficar mais fácil também controlar os dispositivos elétricos em casa, tanto para maior conforto quanto para maior economia de energia. Do celular, as pessoas vão poder ligar ou desligar equipamentos em casa ou escritório com mais facilidade que hoje, podendo modificar o perfil de consumo de energia ao longo do dia.
“O conceito de smart grid (redes inteligentes) também poderá ser mais facilmente implementado facilitando a inserção das gerações mais sustentáveis e variáveis que devem aumentar muito com a transição energética.”
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.