O que é SSH?

SSH

O desenvolvimento de software é uma das profissões mais requisitadas do mundo contemporâneo e carrega consigo uma grande responsabilidade: garantir a segurança e eficiência de grandes iniciativas comerciais. Para isso, usa-se o protocolo SSH

Este faz parte de uma série de medidas de segurança que permitem a criação, execução, teste e manipulação de códigos nas mais diferentes linguagens de programação. A prática chega até mesmo a ultrapassar os limites do software, alcançando o hardware

Neste artigo, conheça o que é o Secure Shell, como ele se comporta e qual é a sua importância para a computação, visto que abarca uma série de outros conceitos. 

Como acessar o Secure Shell?

O Secure Shell é um protocolo que permite o acesso especial a uma rede para modificação de itens no código-fonte de maneira criptografada, impedindo a invasão ou desvio das informações tratadas em um curso de assistência para smartphone e afins.

O mecanismo pode ser usado para resolução de problemas de desempenho em sites, aplicativos ou para o acesso seguro de sistemas operacionais. Como parte do desenvolvimento de estruturas virtuais, o SSH é essencial na fase de testes. 

Quando um programador desenvolve uma série de comandos ou algoritmos novos, é necessário executá-lo para mapear erros ou conferir como o código funciona na prática. O SSH é um modo de realizar essas ações de maneira segura. 

Tudo começa com o terminal 

Para explicar como acessar o protocolo SSH, é necessário introduzir alguns conceitos da computação como o terminal e o shell. Termo em inglês que pode ser traduzido como “concha”, “caixa” ou algum tipo de abrigo, note que seu sentido está ligado a isolar algo.

Sinalizando esse aspecto, é importante retornar ao conceito de terminal. Nascido ainda nos primórdios do computador, durante a década de 1960, o terminal costumava ser um dispositivo simples, composto apenas de tela e teclado.

Sem qualquer acabamento, exibia uma tela preta e várias linhas de comando, por onde era possível acessar e manipular máquinas e servidores a partir da digitação de variáveis e valores. Esses recursos foram chamados de prompt.

Até os dias de hoje, quando se programa comandos interativos, muitas linguagens usam o termo prompt para marcar a variável, como o JavaScript. O terminal, por sua vez, foi integrado nas máquinas mais inteligentes e hoje é acessível em vários sistemas. 

É possível abrir um terminal por meio de comandos diretos na própria máquina ou pela instalação de programas especializados em uma assistência técnica cafeteira saeco. Para acessar o protocolo SSH, é necessário abrir um terminal. 

Ao aprender uma série de comandos básicos, o usuário rapidamente compreende que dá para controlar tudo o que acontece em uma máquina por essa tela preta. É possível, inclusive, observar a execução em tempo real de uma linha de comando. 

Isso é ideal para testar códigos e algoritmos desenvolvidos por programadores. Aplicativos para criação de código front-end para sites, por exemplo, contam com uma tela terminal incorporada no programa, para detectar possíveis erros. 

No contexto da web, o terminal pode ser aberto para contato com o servidor que hospeda um endereço virtual, viabilizando qualquer operação. Nesse contexto, encontra-se o shell

Shell é um programa embutido no terminal que serve para acessar o kernel do computador, ou seja, a central do sistema com o qual o programador está trabalhando. 

A partir da abertura dessa janela, é possível manipular softwares, processadores, hardware e aplicativos.

Em uma empresa de alinhamento balanceamento e cambagem, para testar a eficiência de computadores internos, é necessário acessar o kernel. Entre os modelos de acesso, os mais empregados para a efetivação, alteração ou teste de comandos são:

  • Login Shell
  • Interactive Shell
  • Secure Shell (SSH); 
  • Non-interactive Shell

Dos quais, apenas os três primeiros são relevantes para o tema proposto neste artigo. O Login Shell é uma interface de acesso ao sistema. Presente nos terminais, é a partir dele que se executa um SSH para conexão segura ao código-fonte.

Apenas após a autenticação pelo Login Shell, o sistema executa uma Shell interativa, onde o usuário pode, de fato, ler e acessar o código-fonte da estrutura virtual. Em sistemas operacionais, o Bash é um exemplo de software executado em um interactive Shell

Programado pela linguagem C, o Bash interpreta comandos e os executa, tornando possível a manipulação e testagem da interface diretamente por seu código. No contexto dos sites da web, o programador pode acessar outros softwares similares. 

Esses softwares permitem a criação de comandos com linguagem exclusiva, como um carimbo personalizado, como o código que é usado para acionar uma SSH, no seguinte formato: ssh{conta autorizada}@{IP do computador}.  

Como age o protocolo SSH? 

Ao compreender como acessar e qual é a utilidade do protocolo SSH, é necessário marcar os aspectos que o diferenciam de outros tipos de shell. O modelo atua em favor de programadores web pela ênfase na segurança durante o compartilhamento de dados. 

1 – Como um serviço de criptografia 

A maior função do SSH é garantir a segurança dos dados que serão exibidos e manipulados pelo programador. Para isso, o protocolo emprega criptografia que assegura a exclusividade do o acesso às informações por um usuário autorizado. 

A criptografia é um antigo recurso de segurança, consistindo na transformação de uma mensagem em caracteres ininteligíveis e aleatórios. Uma vez que esses dados fossem interceptados, só poderiam ser decodificados com o uso de uma chave. 

Os registros mais antigos de criptografia são muito anteriores ao advento da internet, datados do Império Romano. Figuras de alto escalão do exército transmitiam mensagens importantes ao usar um sistema secreto de codificação e decodificação do escrito. 

O modelo tornou-se mais sofisticado conforme sua aderência se estendeu por outros modelos de governo e organizações de inteligência. Quando chegou até o computador, o critério das chaves foi o centro de sua idealização, dando origem aos modelos: 

Criptografia simétrica

Mais parecido com o modelo antigo de criptografia, a versão simétrica conta com uma única chave para a encriptação e desencriptação dos dados compartilhados entre máquina e servidor, envolvidos na configuração de uma loja online de bolsas personalizadas

Cada sessão de SSH que emprega criptografia simétrica gera uma chave para uso exclusivo, logo após a autenticação do usuário pelo Login Shell. A criação da chave secreta, por sua vez, acontece por um algoritmo que não entra em contato com máquina e servidor. 

Desta forma, ainda que outra máquina realize cálculos para detectar a chave, o algoritmo empregado não é reconhecido, impedindo a invasão. Então, isso permite a um programador trabalhar em uma máquina exclusiva de projeto spda galpão.

Criptografia assimétrica

A criptografia assimétrica é reconhecida por seu par de chaves, uma pública e uma privada. A principal diferença é que o processo para encriptação e desencriptação são separados, usando chaves diferentes para cada um.

A chave pública é aberta para todos e pode ser acessada sem muito esforço, mas ela é empregada apenas para a encriptação do conteúdo. A desencriptação acontece por meio da chave privada, que não pode ser calculada por meio da chave pública.

Em conexões SSH, os modelos de criptografia simétrica e assimétrica são usados em conjunto para assegurar a total inviabilidade do acesso. O par de chaves público-privada é utilizado pelos algoritmos de geração da chave única, simétrica, de acesso.

O protocolo SSH gera dois pares de chaves assimétricas em cada sessão. As chaves públicas são usadas para assegurar que as máquinas cliente em uma empresa de lavagem de sofá a domicilio, por exemplo, estão autorizadas a realizar essa conexão.

No momento do login, as chaves públicas são usadas para autenticar os computadores envolvidos na sessão, estejam eles na posição de usuário ou de servidor. Após a autenticação, ambas as chaves privadas são unidas, gerando a chave secreta única.

2 – Comunicação entre máquina e servidor

O modelo cliente-servidor é um conceito da computação fundamental para a compreensão do protocolo SSH e de como sites são configurados nos sistemas de gestão de conteúdo para a internet, também referido como CMS. 

A rede mundial de computadores é definida como um conjunto intercalado de sistemas em escritórios compartilhados que dividem funções entre si. Os computadores responsáveis por armazenar informações para execução de um recurso são chamados de servidores. 

Costumam ser máquinas mais potentes, por lidar com uma carga maior de dados. Os computadores que solicitam as informações necessárias para a execução de um programa, o carregamento de uma página ou a abertura de um aplicativo são máquinas cliente. 

Esse tipo de conexão acontece em qualquer atividade na web. No caminho entre esses computadores, durante o compartilhamento, muitos ataques acontecem, gerando roubos de dados que podem custar grandes prejuízos. 

Para impedir que esse tipo de situação aconteça, foram criados diversos protocolos que encriptam as informações compartilhadas entre máquina e servidor. Um exemplo desse fenômeno pode ser visualizado pelo usuário em qualquer navegador. 

Quando um site seguro é executado na barra dos navegadores web, tanto para desktop quanto para mobile, a interface do programa exibe a imagem de um cadeado ao lado do link. Ao clicar na figura, a mensagem “esta conexão é segura” aparece. 

Isso acontece quando o site está executando um protocolo HTTPS, que pode ser visualizado no link. Esse modelo criptografa as informações compartilhadas entre cliente e servidor de maneira automática, pela simples execução do endereço de link. 

Conclusão

O SSH é mais um mecanismo de segurança no compartilhamento de dados na internet, uma preocupação crescente desde a expansão de seu uso para o indivíduo comum, para fins de entretenimento ou compras.

Os desenvolvedores de software necessitam de um ambiente que assegure a inviolabilidade de seu trabalho, visto que atuam em grandes redes de comércio virtual e bancos de dados com informações sensíveis sobre o usuário.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Matheus

Matheus Carvalho faz parte da equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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