* Por Léo Andrade, referência em low-code e no-code no Brasil
Quando foi lançado o filme De Volta para o Futuro 2, em 1989, os roteiristas imaginaram que o mundo em 2015 seria repleto de carros e skates voadores, sapatos autoamarráveis e robôs garçons. Já faz bastante tempo que 2015 deixou de ser futuro e se tornou passado – sete anos para ser mais exato – mesmo assim, não temos nem sinal de carros voadores pelos céus. O que os roteiristas de De Volta para o Futuro 2 não imaginaram naquela época é que uma das maiores transformações digitais e tecnológicas estaria hoje dentro de seus bolsos e na palma de suas mãos.
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Acredito que o avanço da internet e dos smartphones, e principalmente a facilidade de acesso a essas tecnologias, marcam a transformação digital que estamos vivendo atualmente. Com um dispositivo móvel e um ponto de acesso à rede, podemos encontrar praticamente qualquer informação disponível e resolver um sem-número de coisas, sem precisarmos nos locomover. De pendências legais sérias, como a declaração do imposto de renda, às compras do supermercado, tudo pode ser resolvido com poucos cliques; comodidade da qual já não abrimos mão.
Por isso, é tão importante que as empresas se preocupem em digitalizar seus processos e oferecer soluções acessíveis para seus clientes, caso contrário cairão em esquecimento. É urgente que os gestores olhem para seus negócios e pensem: “Como eu posso oferecer facilidade ao meu cliente por meio da digitalização?”. E mais: “O que pode ser digitalizado para facilitar também a vida dos colaboradores e fornecedores?”. Não pensar estrategicamente conforme a lógica de um mundo digitalizado pode resultar na extinção do negócio.
Outra importante evidência da transformação digital que estamos vivenciando é a mudança nas profissões. Acredito que o trabalho home office, que tanto se popularizou durante a pandemia, é uma tendência que veio para ficar. Mas não apenas isso, com a criação de softwares e sistemas cada vez mais inteligentes, a propensão do mercado é a redução de postos de trabalhos. Todo tipo de trabalho parametrizado, baseado em repetição, tenderá a ser substituído por inteligências artificiais. Isso deve despertar a atenção de todo e qualquer profissional.
Se por um lado significa que devemos buscar aprimoramento nas áreas de tecnologia, por outro também indica a necessidade de buscarmos soluções criativas para o nosso trabalho. A criatividade é algo que a inteligência artificial não pode copiar.
Tudo: profissões, processos e negócios ou vão se extinguir, ou vão evoluir pelo uso da tecnologia. O professor Emmett Brown e o jovem Marty McFly não tinham como prever o futuro dali a 30 anos. Mas você tem o privilégio de já viver o futuro. O mínimo que você pode fazer é se preparar.
*Léo Andrade é influenciador e especialista em tecnologia, referência em low-code e no-code no Brasil e autor dos e-books gratuitos A Revolução Low-code e Citizen Developers
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Redação tecflow
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