Por que o armazenamento em nuvem é uma tendência?

Das‌ ‌várias‌ ‌tecnologias‌ ‌de‌ ‌que‌ ‌mais‌ ‌ouvimos‌ ‌falar‌ ‌hoje‌ ‌em‌ ‌dia,‌ ‌e‌ ‌não‌ ‌são‌ ‌poucas,‌ ‌uma‌ ‌das‌ ‌ mais‌ ‌repetidas‌ ‌é‌ ‌a‌ ‌do‌ ‌‌armazenamento‌ ‌em‌ ‌nuvem‌.‌ ‌Mas‌ ‌será‌ ‌que‌ ‌toda‌ ‌empresa,‌ ‌líder‌ ‌ou‌ ‌ gestor‌ ‌da‌ ‌área‌ ‌de‌ ‌TI‌ ‌sabe‌ ‌qual‌ ‌é‌ ‌a‌ ‌sua‌ ‌real‌ ‌importância?‌

Das várias tecnologias de que mais ouvimos falar hoje em dia, e não são poucas, uma das mais repetidas é a do armazenamento em nuvem. Mas será que toda empresa, líder ou gestor da área de TI sabe qual é a sua real importância?

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Para que essa tecnologia se tornasse uma tendência, muita coisa precisou mudar nas últimas décadas. Primeiro, a disseminação da internet, já que a “nuvem” nada mais é que uma modalidade de hospedagem, que permite acesso remoto via internet.

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Junto a isso, a tendência da industrialização de vários nichos da economia, bem como o crescimento do setor terciário, de prestação de serviços. De todos, esse é o setor mais ligado à rotina de escritórios, documentos e registro de informações.

Além do mais, a nuvem sempre esteve presente em praticamente tudo o que circula na internet, desde uma simples caixa de e-mail, até plataformas e e-commerces altamente complexos.

Isso sem falar em tendências como a da Internet das Coisas (em inglês Internet of Things, conhecida pela sigla IoT), que propõe uma interconexão cada vez maior entre o ser humano e a tecnologia, seja para algo como telemedicina ou como relógios inteligentes.

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Isso tudo é que criou o cenário propício para o surgimento da Cloud Computing, que é a “Computação na Nuvem” da qual vamos tratar neste artigo.

Então, se você quer compreender por que essa tecnologia se tornou uma tendência, quais as vantagens dela e como implementar seu uso em sua própria rotina, basta seguir adiante.

O que exatamente é a Computação na Nuvem?

Provavelmente você nunca ouviu falar nas siglas SaaS, PaaS ou IaaS. Elas remetem a tipos diferentes de serviços de nuvem, que são, respectivamente: Software como serviço, Plataforma como serviço e Infraestrutura como serviço.

Imagine aquele trabalho importante que você fez sobre placa solar 300 Watts, que você ficou com medo de perder e então postou no drive do seu provedor de e-mail. Pois bem, esse recurso é o de SaaS ou Software como serviço.

Já o investimento comercial que uma empresa de pequeno porte faz quando precisa de uma solução cloud, este remete à PaaS, ou Plataforma como serviço. O que envolve hardware, software e um gerenciamento básico de funções e aplicação própria.

Agora, sabe quando você foi realizar uma comprar em um e-commerce em data festiva, e o pico de vendas fez a plataforma ter certa lentidão ou problemas? Então, o que faltou ali foi investimento na IaaS, que é a Infraestrutura como serviço.

Tudo isso é um modo prática de descrever o que exatamente é a Computação na Nuvem, e como ela já está inserida na nossa rotina digital. Não à toa, segundo pesquisa da Gartner, a indústria cloud já movimenta anualmente cerca de 500 bilhões de dólares.

Esse número astronômico não está distante de nós, envolve desde altas indústrias até a assistência técnica desktop de bairro, que investe em PaaS, mesmo sem saber. Agora a tendência é tudo isso aumentar incrivelmente, não apenas no sentido corporativo.

Gostemos disso ou não, a verdade é que num futuro bem próximo provavelmente nossos computadores, nossos celulares e nossos tablets nem mesmo vão ter um Hard Disk (HD) próprio, ao menos não tão grande e autônomo como os atuais.

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Tudo vai estar online, funcionando na nuvem, seja para armazenamento ou para operações básicas e rotineiras. Ou seja, até mesmo o sistema operacional que a gente usa em cada um desses equipamentos citados vai funcionar via cloud.

Tudo sobre a segurança e a usabilidade

Até aqui já deve ter ficando claro que a principal vantagem da nuvem está na facilidade de lidar com dados de modo totalmente disruptivo. Com ela, a usabilidade e o acesso, que em muitos casos eram uma barreira, tendem a se democratizar cada vez mais.

Porém, vamos ser sinceros, se uma empresa lida com dados bancários, ou mesmo um berçário para bebê que conta com a matrícula e dados pessoais de cada criança, qual a segurança que ela terá de deixar suas informações num servidor na nuvem?

Ora, é verdade que os ataques cibernéticos são bem conhecidos de todos nós, porém se tem algo em que a Cloud Computing vem investindo, é em segurança. 

A maior prova disso é que as grandes empresas já estão migrando para uma realidade em que o data center interno praticamente não existe.

São dados da mesma empresa de pesquisa citada acima, a Gartner, uma das mais conceituadas. O levantamento constatou que nos últimos anos esse número passou de 40% para 29%, e a tendência é que fique abaixo de 20% até o ano que vem.

Ou seja, a maioria das empresas com as quais nos relacionamentos diariamente (que prestam serviços para nós) já contam com a nuvem, e praticamente não armazenam dados/softwares em seus próprios servidores e hardwares.

Com isso, rodar algo como um software para loja de brinquedos na nuvem vai ser cada vez mais fácil, mais acessível e mais seguro. Outro dado importante aí são as regulamentações e a legislação de cada país. 

No Brasil, por exemplo, as discussões em torno da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), Lei nº 13.709 de 2018, já são conhecidas e priorizadas pelas autoridades competentes.

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Noutro sentido, ainda podemos afirmar que a cloud é até mais segura. Afinal, imagine colocar um arquivo importante num pen-drive e perder o dispositivo. Ou deixar no HD e este dar algum problema e corromper o trabalho.

Quais as plataformas mais conhecidas?

Além dos benefícios de usabilidade e segurança, também é preciso lembrar que muitos dos provedores de Cloud Computing são serviços gratuitos. Tanto que a maioria deles está associada aos nossos próprios e-mails.

Na prática, tal como vimos acima, a internet sempre contou com esse tipo de serviço. Quando alguém da empresa de rótulos adesivos personalizados disparava uma arte para outro funcionário da mesma empresa, era isso que estava “por trás”.

Ou seja, o que a tecnologia cloud faz é simplesmente transformar o espaço digital em algo como um software, cuja funcionalidade cresce cada vez mais, tal como se estivéssemos diante da área de trabalho do nosso próprio computador.

Entre soluções gratuitas e pagas, as mais conhecidas são:

  • Google Drive (Gmail);
  • OneDrive (Hotmail);
  • iCloud Drive (Apple);
  • Dropbox;
  • Mega;
  • MediaFire.

As três primeiras são gratuitas, e certamente as mais conhecidas no Brasil. Apesar da gratuidade, elas também podem ser melhoradas por meio do pagamento ou compra de novos pacotes de armazenamento.

O GDrive começa com 15Gb sem custo, para o espaço ser usado tanto no e-mail quanto em arquivos (eles ainda podem ser editados online, como tabelas e documentos). O OneDrive, se usado junto com o famoso Office 365, dá direito a 1Tb de espaço.

No iCloud Drive é possível investir até 2Tb, o que costuma fazer sentido para quem trabalha na área gráfica, com plotagem A2 e toda rotina de arte visual. Tudo isso mostra como a palavra da vez é armazenamento e busca crescente por gigas e mais gigas.

As demais plataformas de cloud também têm um espaço mínimo gratuito, embora não estejam atreladas a nenhum serviço como os de e-mail. Além disso, costumam contar com estratégias de indicação, que se cumpridas dão direito a mais espaço gratuito.

Tipos de nuvem e o profissional da área

Outra prova de como e por que o armazenamento na nuvem é uma tendência,  encontramos na profissionalização desse segmento. Sim, pois cada vez mais o Profissional Cloud vai ser tão comum e indispensável quanto o atual web design.

Na prática, assim que uma transportadora cargas pequenas quiser implementar a cultura cloud em sua empresa, ela vai precisar de um profissional desses. Caberá a ele compreender todo o cenário e customizar a melhor solução para cada caso.

Hoje as soluções mais comuns são as seguintes:

  • As nuvens públicas;
  • As nuvens privadas;
  • As nuvens híbridas;
  • As de tipo multicloud.

A solução pública faz lembrar a dos e-mails gratuitos. Neste cenário a empresa não precisa de uma estrutura exclusiva, com equipamentos e softwares totalmente customizados, mas simplesmente utiliza o serviço tal como outros assinantes.

A nuvem privada é mais ou menos como um data center que você simplesmente contratou de uma provedora de Cloud Computing. Ou mesmo que você montou, só que para rodar online e não apenas por conexão interna tal como antigamente.

O serviço híbrido é um bom termo para quem queira, por exemplo, ter um espaço online de servidor genérico (um hardware), porém rodando um software customizado. Ao passo que o multicloud também trabalha com uma abordagem híbrida.

Porém, nem toda solução híbrida é um multicloud. Se o escritório de marketing quer trabalhar um cliente importante de wobbler display na modalidade backup automático ou “armazenamento redundante”, pode recorrer a essa solução.

Em todo caso, o que vemos é como a Computação na Nuvem é um futuro que já chegou. Portanto, toda empresa que queira se manter em dia com a tecnologia, o armazenamento e a segurança dos seus dados, precisa pensar no assunto.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Marciel

Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.

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