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No dia 11 de fevereiro (terça-feira) será celebrado o Dia da Internet Segura, que promove a importância da proteção de dados e da privacidade no ambiente digital. Com o avanço da tecnologia, cada vez mais usuários e empresas armazenam informações em serviços de nuvem, o que traz benefícios como acessibilidade e escalabilidade, mas também impõe desafios relacionados à segurança cibernética.
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A maior preocupação é o vazamento de dados, porque informações confidenciais podem ser expostas devido a ataques, violações de segurança ou configurações incorretas. Consultamos Vinicius Pontes, chefe de estratégia e arquitetura de plataformas em nuvem da Nexxt Cloud, que fornece informações sobre o assunto. Confira:
De acordo com ele, para manter a segurança na nuvem, usuários individuais podem seguir algumas boas práticas bem simples, mas que fazem toda a diferença, como:
- Usar senhas fortes e únicas para cada conta;
- Ativar a autenticação de dois fatores (2FA) para adicionar uma camada extra de proteção;
- Cuidado com os links suspeitos e e-mails de phishing — se algo parecer estranho, melhor não clicar;
- Na hora de compartilhar arquivos na nuvem, verificar as permissões e só dar acesso para quem realmente precisa;
- Fazer backups regulares dos seus dados importantes, porque nunca se sabe quando algo pode dar errado;
- Manter tudo atualizado: o sistema operacional, os aplicativos e o próprio software da nuvem, já que as atualizações costumam trazer correções de segurança;
- Usar conexões seguras, como Wi-Fi criptografado ou uma VPN, principalmente se estiver acessando a nuvem em redes públicas;
- Ficar de olho nas configurações de privacidade dos serviços que você usa — muitas vezes, elas vêm configuradas de um jeito que expõem mais dados do que deveria;
- Por último, mas não menos importante, se você não usa mais uma conta na nuvem, o indicado é excluí-la ou desativá-la, porque uma conta esquecida é uma porta aberta para problemas.
Já para as empresas que utilizam o serviço, Vinicius também explica uma série de dicas para garantir a proteção dos dados corporativos na nuvem:
- A primeira medida essencial é a criptografia dos dados, tanto em repouso quanto em trânsito, garantindo que apenas usuários autorizados possam acessá-los.
- A implementação da autenticação multifator (MFA), que atua como uma camada adicional de segurança para prevenir que usuários não autorizados acessem essas contas mesmo que a senha tenha sido roubada, reduzindo o risco de acessos não autorizados ao exigir mais de uma credencial para login.
- A gestão de acessos deve ser rigorosa, aplicando o princípio do menor privilégio, onde cada usuário tem apenas as permissões estritamente necessárias para suas funções.
- Monitorização e auditorias contínuas também são fundamentais, permitindo que a empresa detecte e responda rapidamente a qualquer atividade suspeita.
- É importante configurar corretamente a infraestrutura em nuvem, evitando vulnerabilidades como buckets de armazenamento expostos ou APIs desprotegidas.
- As empresas também devem escolher provedores de nuvem confiáveis, que atendam a certificações de segurança e conformidade, como ISO 27001, SOC 2 e GDPR/LGPD.
- Outra estratégia importante é a implementação de backup e recuperação de desastres, garantindo que, mesmo em caso de ataque ou falha, os dados possam ser restaurados rapidamente.
- Treinar funcionários sobre boas práticas de segurança também é crucial, pois muitos incidentes ocorrem devido a erro humano.
- Por fim, contar com ferramentas de segurança avançada, como firewalls, detecção de ameaças baseada em inteligência artificial e sistemas de prevenção contra perda de dados (DLP), podem reforçar ainda mais a proteção. A segurança na nuvem deve ser um processo contínuo, exigindo atualizações constantes e adaptação às novas ameaças cibernéticas.
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Para empresas que lidam com dados altamente sensíveis, como informações financeiras ou de saúde, é essencial adotar um conjunto robusto de medidas de segurança. Isso inclui também a implementação de políticas de acesso restrito, em que apenas funcionários autorizados detém a permissão para acessar dados confidenciais, utilizando autenticação multifator para reforçar a segurança.
O cumprimento de regulamentações e normas específicas, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil ou a General Data Protection Regulation (GDPR) na Europa, ajuda a garantir que a empresa esteja alinhada com as melhores práticas de proteção de dados.
“Ao identificar uma violação de segurança em seus serviços de nuvem, uma empresa deve agir rapidamente para mitigar os danos. O primeiro passo é isolar os sistemas afetados para evitar a propagação do problema, desativando acessos ou contas comprometidas”, comenta Vinícius.
Em seguida, é crucial notificar a equipe de segurança interna ou o provedor de serviços de nuvem para iniciar uma investigação detalhada e identificar a origem e o escopo da violação. Paralelamente, a empresa deve documentar todos os detalhes do incidente, incluindo o momento da detecção, os sistemas impactados e as possíveis falhas exploradas.
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Redação tecflow
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