A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) alertou para o aumento alarmante de ataques criminosos contra provedores regionais de telecomunicações em diversas partes do Brasil. Segundo a entidade, criminosos estão incendiando, sabotando e sequestrando redes de fibra óptica, além de exigir pagamentos para permitir a continuidade da operação das empresas, colocando em risco a segurança dos profissionais do setor.
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Além dos prejuízos financeiros e da interrupção dos serviços de internet, telefonia e TV, a Abrint destaca um problema ainda mais grave: cidadãos dessas localidades estão sendo forçados a utilizar redes controladas por criminosos, expondo seus dados pessoais, comunicações e até transações financeiras ao crime organizado.
A associação adverte que a situação representa um risco significativo à segurança digital da população e compromete a soberania nacional. “As telecomunicações são um serviço estratégico fundamental para hospitais, escolas, delegacias, órgãos governamentais e empresas privadas. A segurança nacional está sendo diretamente ameaçada com a infiltração do crime organizado em infraestruturas críticas de comunicação”, alerta a entidade.
Diante desse cenário, a Abrint exige uma atuação imediata e enérgica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), cobrando a fiscalização das redes já sequestradas e a criação de um canal específico para denúncias de extorsão e sequestro de infraestrutura. Esse canal deve permitir que as denúncias sejam encaminhadas diretamente à Polícia Federal, enquanto a Anatel intensifica sua fiscalização para coibir essa prática criminosa e impedir que as telecomunicações sejam instrumentalizadas pelo crime organizado.
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A entidade também solicita uma resposta firme e imediata das autoridades competentes, incluindo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério das Comunicações, as Polícias Federal e Estaduais, além do apoio de governos estaduais e municipais. Segundo a Abrint, facções criminosas não podem transformar a infraestrutura de telecomunicações em um instrumento de controle e exploração ilícita, e medidas urgentes devem ser adotadas para conter essa ameaça crescente.
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