
O Telescópio Espacial James Webb, da NASA, apresentou recentemente uma nova e impressionante imagem da icônica Galáxia do Sombreiro (Messier 104), aprofundando as observações feitas no final de 2024. Após registrar dados no infravermelho médio, o telescópio agora revela detalhes ocultos por meio do infravermelho próximo, destacando estruturas antes invisíveis.
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Na nova captura, chama atenção o núcleo brilhante da galáxia, repleto de estrelas agrupadas no centro. O bojo irradia uma intensa luminosidade, enquanto as bordas do disco exibem um interessante jogo de luz e sombra, causado pela poeira cósmica que bloqueia parcialmente o brilho estelar.
Estudar a galáxia em diferentes faixas de luz é como examinar uma pedra preciosa sob diversos ângulos, revelando aspectos únicos. Combinando as imagens do Webb, no infravermelho próximo e médio, com registros ópticos do Hubble, os cientistas obtêm um retrato mais completo e complexo desse sistema estelar. O NIRCam (Câmera de Infravermelho Próximo) do Webb consegue atravessar as densas nuvens de poeira, mostrando estruturas escondidas, enquanto o MIRI (Instrumento de Infravermelho Médio) revela a poeira brilhando, fundamental para a formação de novas estrelas e planetas.

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A cerca de 30 milhões de anos-luz da Terra, na região do aglomerado de Virgem, a Galáxia do Sombreiro impressiona com sua massa colossal, equivalente a aproximadamente 800 bilhões de sóis, e sua orientação quase lateral, que proporciona uma visão privilegiada de seu núcleo volumoso e do disco, conferindo-lhe a aparência que inspira seu nome, semelhante ao tradicional chapéu mexicano.

Embora majestosa e serena, a galáxia esconde um passado tumultuado. Evidências apontam para uma ou mais fusões galácticas ao longo de sua história, eventos cósmicos em que sistemas estelares se unem pela força gravitacional. Um dos principais indícios são os cerca de 2 mil aglomerados globulares orbitando a galáxia, compostos por estrelas antigas com composições químicas variadas, sugerindo múltiplas origens e reforçando a hipótese de fusões passadas. Além disso, o disco interno da galáxia apresenta uma leve inclinação de aproximadamente seis graus, típico de sistemas que passaram por interações gravitacionais intensas.
O Webb não apenas gera imagens estáticas, mas permite comparações entre diferentes formas de observação. Um vídeo produzido para este estudo mostra três perspectivas da Galáxia do Sombreiro: a luz visível, captada pelo Hubble; o infravermelho próximo, que atravessa parte da poeira; e o infravermelho médio, que evidencia a poeira cósmica brilhante. Essa abordagem multiespectral enriquece não só as imagens, mas também o entendimento científico sobre a evolução galáctica.
A altíssima resolução do NIRCam possibilita ainda identificar estrelas individuais próximas, como gigantes vermelhas, visíveis tanto no infravermelho próximo quanto no médio, ao contrário das estrelas menores e mais quentes que se apagam nesse espectro. Além disso, o fundo das imagens revela um universo repleto de galáxias distantes, oferecendo valiosas pistas sobre sua estrutura e distância.
O Telescópio James Webb é atualmente o mais avançado instrumento da astronomia, resultado de uma colaboração entre a NASA, a ESA e a CSA. Com um espelho primário de 6,5 metros, o Webb opera predominantemente no infravermelho, permitindo observar objetos extremamente distantes e antigos, alguns formados logo após o Big Bang. Sua capacidade de atravessar poeira cósmica e explorar regiões ocultas o torna essencial para investigações astronômicas.

A Galáxia do Sombreiro, ou Messier 104, continua sendo uma das mais estudadas e fascinantes pelos astrônomos, funcionando como um laboratório natural para entender processos de formação, evolução galáctica e os efeitos de fusões cósmicas ao longo da história do universo. Cada nova imagem obtida pelo Webb redefine o nosso conhecimento e nos aproxima dos mistérios do cosmos.
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Redação tecflow
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