O PrograMaria Summit, um dos maiores eventos para mulheres e pessoas LGBTQIAP+ de tecnologia do Brasil, volta neste ano para celebrar, conectar e impulsionar ainda mais o público que atua, estuda ou deseja ingressar na área. Com 5 anos de mercado, a PrograMaria já impactou mais de 25 mil pessoas com seus eventos, cursos e iniciativas no país. As inscrições já estão abertas e o evento acontece nos dias 09, 17, 18 e 19 de setembro.
#JuntesSomosPotências é o tema deste ano, que possui diferentes pilares de ação para impulsionar a carreira de pessoas na tecnologia. Além das salas de conteúdo para capacitar e promover o debate de temas relevantes, como impacto social das tecnologias e saúde mental, o Summit oferece rodadas de mentorias com profissionais referência no mercado, sessões de conversa entre participantes e pessoas recrutadoras, e também ações de networking.
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Nesta edição está prevista a participação de aproximadamente 60 palestrantes, 25 mentoras, 10 salas de conteúdo simultâneo em mais de 16 horas de evento diluídos nos quatro dias. A previsão é que mais de 2.500 mulheres participem do evento.
“O evento é voltado para um público diverso de pessoas que estudam ou já atuam na área, em todos os níveis de senioridade, além de pessoas que estão em transição de carreira para tecnologia!”, enfatiza a CEO da PrograMaria, Iana Chan, que atua pela inserção de mais figuras femininas desde 2015. “A tecnologia ainda é composta em sua maioria por homens brancos cis hetero. É fundamental promover a valorização da diversidade para que transformemos o setor em um lugar para todes”, finaliza.
PROGRAMA QUE TRANSFORMA VIDAS
Rebeca Silva, fez uma transição de carreira em plena pandemia e o PrograMaria Summit só fortaleceu essa decisão. Foi no evento que ela sentiu pela primeira vez que a tecnologia fazia sentido como trabalho.
“Pude ver mulheres de negócios, de front end, de back end e conhecer melhor essas facetas diferentes de mercado me ajudou bastante a escolher em qual gostaria de trabalhar. Hoje eu sou desenvolvedora no Itaú Unibanco e nunca estive tão feliz em um trabalho. Que bom que eu arrisquei e encontrei mulheres para me apoiar e me inspirar nesse caminho”, enfatizou.
Já Úrsula Ariel, uma mulher trans, disse que as oportunidades para pessoas trans no mercado de trabalho são muito poucas, e somente a tecnologia abriu portas para ela.
“Foi o único nicho ao qual eu vi chances de mudar para um futuro melhor e a PrograMaria trouxe uma didática muito clara e inclusiva para mim. Então foi simplesmente a maior oportunidade da minha vida”, disse.
DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO
Um dos grandes nomes já confirmados é Timnit Gebru, pesquisadora em Inteligência Artificial, no dia do Inspira (16/09), sendo a sua primeira participação em um evento no Brasil. Outras participantes são:
Timnit Gebru é uma Cientista da Computação focada em pesquisa de mitigação dos impactos negativos da Inteligência Artificial. Ela é Bacharel e Mestre em Engenharia Elétrica e Ph.D. pelo Laboratório de Inteligência Artificial de Stanford. Sua pesquisa de Doutorado utilizou uma larga escala de imagens publicamente disponíveis para adquirir insights sociológicos e trabalhou com problemas de Visão Computacional que surgiram como resultado da pesquisa. Após a obtenção do título de Ph.D., Timnit trabalhou como pós-doc no groupo FATE (do inglês Fairness, accountability transparency and ethics) na Microsoft Research NYC. Em seguida, ela co-liderou o time Google AI’s Ethical AI até que foi demitida por levantar pontos de preocupação sobre discriminação no trabalho, em Dezembro de 2020. Como uma defensora da crescente presenção de pessoas negras na tecnologia, ela co-fundou a Black in AI, uma organização sem lucros para profissionais negros na Inteligência Artificial.
Rita Wu é Analista de tecnologia da CNN Brasil e Diretora de Comunicação e Conteúdo do Instituto Fab Lab Brasil.
Geni Nuñez é ativista anticolonial no movimento indígena guarani, possui graduação em Psicologia, mestrado em Psicologia Social e é doutoranda no Programa de Pós graduação em Ciências Humanas (UFSC). É membro da Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as (ABIPSI).
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.