A modalidade Peer To Peer Lending parece obter cada vez mais adeptos no ecossistema financeiro do país. Segundo dados desenvolvidos pela Ulend, fintech de crédito privado, o crescimento da modalidade atingiu o patamar de 25.3 milhões de reais durante o primeiro semestre de 2021. Quando comparado ao mesmo período, o número apresentado foi de 9.8 milhões de reais, evidenciando um crescimento de 156%.
Este crescimento é seguido pelo aumento da desbancarização por parte das empresas, a busca por alternativas menos burocráticas e mais flexíveis, e também pela necessidade de fluxo de caixa das empresas, para que consigam se manter no mercado tão atingido pela pandemia do COVID-19.
Os segmentos que mais utilizaram os serviços da companhia em 2021 foram, respectivamente: comércio atacadista voltado à insumos agrícolas e produtos alimentícios, atividade médica, transporte rodoviário, educação superior e restaurantes. Vale ressaltar que em 2020, com impacto do início da pandemia, os serviços de construção de edifícios, comércio varejista de produtos alimentícios e atividade médica se destacaram, isso pode ser explicado pela mudança na demanda do comércio devido o início da pandemia, e consequentemente a necessidade maior de crédito para conseguir atender o mercado.
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Segundo Gabriel Nascimento, co-fundador da Ulend, a modalidade permite fechar um ciclo perfeito para o mercado financeiro. “Com a nossa forma de negócio, conseguimos remunerar o investidor em até 22% a.a. Além disso, para a companhia que recebe o dinheiro, o empréstimo pode auxiliar com a folha de pagamentos, novas contratações e aquisição de equipamentos”, aponta Nascimento.
Gabriel Nascimento, co-fundador da companhia.
Outro dado importante que a pesquisa elucida é sobre quais estados mais utilizam esta modalidade de empréstimo no mês de julho. O primeiro em volume de operações é Goiás com o valor de 650 mil reais, contando com diversos segmentos presentes. O estado de São Paulo aparece na segunda posição com 378 mil reais, seguido por Pará, Paraná e Pernambuco.
“Nós realizamos um estudo e fizemos avaliação para a captação de recursos para as empresas. Para obter o crédito, a companhia deve seguir os requisitos de possuir um CNPJ ativo por 3 anos, faturamento anual superior a 1.5 milhão de reais e não possuir nenhum restritivo em nome da organização”, finaliza Gabriel Nascimento, co-fundador da companhia.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.